Os contratos negociados com milho em Chicago chegam ao intervalo desta manhã de segunda-feira em leve baixa, a U$ 4,92/dezembro. NA sexta-feira, os vencimentos mais próximos fecharam com baixa entre 2 e 3 pontos. Na BMF, novembro opera em R$ 62,00 (-0,1%) e janeiro/24, em R$ 66,00 (0,0%).
Divulgados pelo
USDA na última quinta-feira, os números do relatório de oferta e demanda de outubro (WASDE), ao indicarem redução da produtividade das lavouras norte-americanas, trouxeram algum fôlego para o mercado de milho.
A produtividade foi reduzida em quase uma saca por hectare, para 180,9 scs/ha; com isto, a produção norte-americana perdeu cerca de 2,0MT, estimada agora em 382,7MT. Como consequência, os estoques perderam cerca de 3,0, estimados em 53,6MT ao final da temporada 2023/24. O USDA também promoveu um corte de aproximadamente 2,0MT nos estoques finais da temporada 2022/23, estimados em 34,6MT.
As projeções para o Brasil permanecem inalteradas, com produção avaliada em 129,0MT para a próxima estação e em 137,0MT, na última campanha. As exportações estão estimadas em 55,0MT e em 57,0MT, respectivamente.
Segundo a BCR (Bolsa de Comercio de Rosário), a falta de chuvas está atrasando o plantio de milho na Argentina. A semeadura atinge 16% da área, sendo 11 pontos percentuais a menos na comparação com a média dos últimos 5 anos. Já, a estimativa da Bolsa de Buenos Aires, é de plantio na ordem de 19,4%.
De acordo com levantamento da Emater, o plantio de milho no RS chega a 65%, contra 66% do ano passado, 62% da semana passada e 62% de média. Contudo, o clima adverso, sobretudo com o excesso de chuvas e a ocorrência de tempestades localizadas de granizo, atrasam o avanço dos trabalhos de campo.
Indicações de compra na faixa entre R$ 50,00/52,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 59,00/61,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.