INÍCIO AGRICULTURA Milho

Milho sofre efeitos do conflito no oriente médio e alta nos preços do petróleo

O mercado é influenciado pelo conflito no Oriente Médio que, por sua vez, puxa para cima as cotações do petróleo.
Camilo Motter
- Especial para Rural News
Publicado em 09/10/2023

Os contratos negociados com milho em Chicago operam neste momento, manhã de segunda-feira, em leve alta, a U$ 4,94/dezembro. Na sexta-feira, os vencimentos mais próximos fecharam com baixa de 5 pontos, depois de terem se aproximado da importante marca de U$ 5,00. O mercado é influenciado pelo conflito no Oriente Médio que, por sua vez, puxa para cima as cotações do petróleo. Na BMF, novembro opera em R$ 61,50 (+1,4%) e janeiro/24, em R$ 65,30 (+1,1%).
Segundo dados da Bolsa de Grãos de Buenos Aires, o ritmo do plantio de milho no país está atrasado em razão da escassez de chuvas; a previsão continua indicando baixa pluviosidade para os próximos dias. Com clima adequado, as projeções para esta temporada indicam uma produção de 55,0MT de milho e 16,5MT de trigo.


De acordo com o Ministério da Economia da Argentina, o plantio de milho no país atinge 12%, ante 9% da semana anterior e 13% de mesmo período do ano passado.


O Line-up de navios nos portos brasileiros aponta para outubro o embarque de 9,8MT de milho. Contudo, por conta das chuvas intensas dos últimos dias, a tendência é que esse volume não consiga ser embarcado ao longo do mês. De fato, os atrasos vêm se acumulado há meses. Na temporada, iniciada em fevereiro, e assumindo o volume projetado para outubro, as exportações do ano somariam, nestes primeiros 9 meses, 39, 9MT.


Indicações de compra na faixa entre R$ 50,00/52,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 59,00/62,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.

Sobre o autor Camilo Motter

Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.
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