Logística
19-04-2024 | 10:04:00
Por: Redação RuralNews
O levantamento foi feito pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e faz o comparativo entre os três países. No caso americano, a soja sai de Illinois e embarca em New Orleans. Já na Argentina, a comparação é feita com o grão produzido em Córdoba e exportado a partir de Rosário. Mesmo relacionando dois portos diferentes, o frete brasileiro ainda é mais caro do que nesses outros países concorrentes.
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“Quando a gente analisa um custo logístico o caminhão mais o trem, uma multimodalidade e mesmo assim ele é o dobro do valor dos Estados Unidos, isso tem um alerta, um sinal vermelho”, alertou a assessora técnica de Logística e Infraestrutura na CNA, Elisangela Pereira Lopes. “O que dá para perceber é que uma matriz predominantemente rodoviária ocasiona esse tipo de custo. No Brasil, 61% de tudo que é movimentado é pelas nossas estradas, que enfrentam situações, como mostrou a última pesquisa da CNT (Confederação Nacional do Transporte), varia de péssimo, regular e ruim para cerca de 66% do todo”.
Na análise da CNA, é necessário mais investimentos e maior comprometimento nas obras e fiscalização de concessões de rodovias. A expectativa de representantes do governo, que participaram da audiência, é chegar ao final do ano com 80% das rodovias em bom estado, tendo como parâmetro as métricas próprias do governo, que não utiliza a mesma pesquisa da CNT.
"Nós temos um programa de manutenção mínima das nossas rodovias. E temos estabelecido um custo médio de R$ 200 mil a R$ 250 mil quilômetro/ano. Nós estávamos ao longo de 2022 trabalhando com R$ 60 mil. Era insuficiente, mal dava para a gente fazer um tapa-buraco”, ressaltou o diretor-executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Carlos Barros, que também participou da audiência.
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Custo do frete da soja no Brasil é até 82% maior do que nos EUA
O levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e faz o comparativo também com a Argentina
Por: Redação RuralNews
O levantamento foi feito pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e faz o comparativo entre os três países. No caso americano, a soja sai de Illinois e embarca em New Orleans. Já na Argentina, a comparação é feita com o grão produzido em Córdoba e exportado a partir de Rosário. Mesmo relacionando dois portos diferentes, o frete brasileiro ainda é mais caro do que nesses outros países concorrentes.
“Quando a gente analisa um custo logístico o caminhão mais o trem, uma multimodalidade e mesmo assim ele é o dobro do valor dos Estados Unidos, isso tem um alerta, um sinal vermelho”, alertou a assessora técnica de Logística e Infraestrutura na CNA, Elisangela Pereira Lopes. “O que dá para perceber é que uma matriz predominantemente rodoviária ocasiona esse tipo de custo. No Brasil, 61% de tudo que é movimentado é pelas nossas estradas, que enfrentam situações, como mostrou a última pesquisa da CNT (Confederação Nacional do Transporte), varia de péssimo, regular e ruim para cerca de 66% do todo”.
Na análise da CNA, é necessário mais investimentos e maior comprometimento nas obras e fiscalização de concessões de rodovias. A expectativa de representantes do governo, que participaram da audiência, é chegar ao final do ano com 80% das rodovias em bom estado, tendo como parâmetro as métricas próprias do governo, que não utiliza a mesma pesquisa da CNT.
Novos investimentos
O diretor de Obras Públicas do Ministério dos Transportes, Allan Machado, disse que estão previstos 112 novos empreendimentos a partir do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Além disso, o governo deve realizar 13 leilões de concessões de rodovias e rever 14 contratos já existentes."Nós temos um programa de manutenção mínima das nossas rodovias. E temos estabelecido um custo médio de R$ 200 mil a R$ 250 mil quilômetro/ano. Nós estávamos ao longo de 2022 trabalhando com R$ 60 mil. Era insuficiente, mal dava para a gente fazer um tapa-buraco”, ressaltou o diretor-executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Carlos Barros, que também participou da audiência.