Os contratos negociados com milho na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a manhã de quarta-feira, 12/04, aoperando em alta de 2 a 4 cents, a U$ 6,55/maio.
A BMF vem perdendo força nos últimos dias e trabalha em R$ 74,80/maio (-1,9%) e R$ 74,80/ julho (-1,85%).
De acordo com o analista de mercado, Camilo Motter, da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR, o relatório mensal de oferta e demanda, divulgado pelo USDA na tarde de ontem, veio de neutro a baixista para o milho.
Refletindo um novo corte na produção da Argentina, a produção mundial foi reduzida em 3,0MT. Sendo prevista agora em 1.144,5MT. Além disso, os estoques são esperados em queda de 1,0MT, em 295,4MT.
A colheita Argentina está projetada em 37,0MT, queda de 3,0MT em relação ao mês passado. O número ficou dentro do esperado pelo mercado. Dessa forma, houve redução na mesma proporção nas exportações do país, caindo de 28,0MT para 25,0MT.
A safra brasileira permanece projetada em 125,0MT. Porém, o mercado aguardava aumento de pelo menos 1,0MT.
As exportações da Ucrânia são esperadas em 25,5MT. Com aumento de 2,0MT em relação ao relatório de março.
Os números para o quadro norte-americano permaneceram inalterados, com exportações em 47,0MT, consumo para etanol em 133,4MT e estoques finais em 34,1MT.
Mercado interno se mantém lento e bastante pressionado. O ritmo de negócios, centrado no âmbito doméstico, é lento.
Aumento do interesse vendedor, avanço da colheita de verão e bom aspecto das lavouras de safrinha revelam um quadro de oferta confortável.
No entanto, as atenções seguem focadas nos meses à frente. Quando o comportamento climático será decisivo para a determinação da produtividade. Sobretudo neste ano em que boa parte das lavouras foi semeada mais tarde.
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