Depois dos bons ganhos registrados no início da semana, os preços do milho registram perdas na CBOT; ontem houve queda de 10 cents e, hoje, a pressão continua, com 6 cents negativos, cotada a 6,81/dezembro. As perdas no pit do milho são atribuídas à queda acentuada dos preços do trigo, depois que a Rússia indicou ter voltado a permitir o embarque da produção ucraniana pelos portos do Mar Negro. A BMF opera em R$ 86,20/novembro (-0,7%) e R$ 90,50/Janeiro (-0,5%).
Os preços do trigo vêm registrando perdas acentuadas na CBOT. Depois de ter subido cerca de 10%, as cotações foram pressionadas e, somente no pregão de ontem, a queda chegou a 6%. Hoje as perdas estão na faixa de 2%; a posição dezembro é cotada em U$ 8,30.
A SECEX informa que, em setembro, as exportações de milho totalizaram 7,2MT, elevando o total desta estação para 29,2MT. No mesmo período do ano passado o volume era de 12,3MT. A meta para esta temporada, que termina no final de janeiro, prevê embarques entre 37,0MT e 40,0MT.
Mercado interno segue digerindo o resultado das eleições e seus impactos nos mercados financeiros e no câmbio, bem como as dificuldades logísticas com pontos de paralização no fluxo de caminhões. Preços domésticos seguem postados nos níveis de paridade de exportação.
Dólar, muito volátil, chegou a operar em forte alta no início da manhã, chegando a R$ 5,22; neste momento, porém, opera na faixa de R$ 5,16. Nos dois pregões pós eleição, o dólar chegou a cair cerca de 5%, para R$ 5,112, no fechamento de terça-feira.