Os fundamentos vistos ao longo da semana passada e começo dessa semana, continuam impactando de forma negativa a cotação dos contratos do complexo soja na Bolsa de Chicago (CBOT), que fecharam a terça-feira (30/07) em queda.
Em dia de encerramento de contrato da soja agosto, contratos futuros desempenham muito mal e acumulam fortes quedas. O óleo de soja caiu 0,12%; enquanto o grão e o farelo acumularam queda de 1,88%.
A soja no contrato novembro se aproxima das mínimas do ano, com queda de 19 cents por bushel, o contrato encerrou o dia cotado a U$10,20/bu.
A expectativa de um aumento na oferta de soja é o principal fator que arrasta os preços para baixo. Esse sentimento só aumentou com a publicação das condições das lavouras Norte Americanas publicadas na segunda-feira, que apesar de virem 1% pior, continuam em um nível muito alto.
Para essa semana as condições de bons/excelentes ficaram em 67%, contra 52% da safra passada. A princípio temos todas as condições necessárias para uma safra recorde por lá.
Além dos pontos supracitados, também podemos elencar as quedas do petróleo como um vilão adicional para as cotações. No acumulado das últimas 3 semanas, o petróleo cai mais de 8%, adicionando preção ao setor de óleos vegetais.
E uma breve volta à economia mundial: bolsas europeias operaram em alta, o bom animo veio após uma rodada de publicações de PIBs na zona do Euro. O EURO STOXX 50 sobe 0,55%.
Na Ásia/Pacífico, bolsas operaram em queda, com destaque para a bolsa de Hong Kong que caiu 1,37%.
Mercados americanos voltam a cair após leve recuperação no pregão anterior e agora mercados aguardam pela definição na taxa de juros e especialmente pelo comunicado que será feito amanhã!
S&P500 caiu 0,64% e NASDAQ se depreciou em 1,25%. No Brasil, o principal índice acionário cai no momento 0,58%, a queda nas cotações do petróleo e preocupações com a possibilidade de a empresa recomprar refinarias que foram vendidas na gestão anterior, acabam derrubando a PETROBRAS e puxando o nosso índice junto.