Enquanto no Brasil o mercado está com os olhares voltados para o clima e o plantio da safra de milho 2024/25, o bom andamento da colheita nos EUA ajuda a pressionar as cotações.
O mercado segue acompanhando a evolução da colheita americana e também se a produtividade vai ser próxima do que o USDA vem reportando, já que na reta final, as lavouras sofreram com o tempo quente e seco.
Algumas previsões não são nada animadoras; outras, porém, apontam a possibilidade de chuvas na virada do mês.
A expectativa é grande e vai influenciando a formação do preço, uma vez que o atraso do plantio de verão implica e transtornos também para o plantio de inverno.
Na China, a redução dos plantéis de matrizes suínas implica em certa acomodação na demanda de carnes. Em termos de cadeia produtiva, isto significa certa acomodação na demanda por rações – farelos e milho.
Ontem, o FED (Banco Central norte-americano) cortou em 0,5 ponto percentual a taxa de juros do país, fazendo com que mais capital busque outros destinos; também aumentando a força do Real sobre o dólar – já que, por aqui, na contramão, houve aumento em 0,25pp na taxa de juros.
O Brasil conta com uma das maiores taxas de juros reais do mundo.
As indicações do preço do milho no Oeste do Paraná ficam na faixa de R$ 59,00/60,00 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote.
Nos portos, as indicações giram na faixa de R$ 64,00/66,00 por saca.