Começa na próxima segunda-feira (1º) a primeira etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa de 2023. A campanha segue até o dia 31 de maio e cerca de 73 milhões de bovinos e bubalinos de todas as idades deverão ser vacinados.
A primeira etapa de vacinação ocorrerá em 14 estados brasileiros, de acordo com o calendário nacional de vacinação.
As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização. Incluindo o transporte e a aplicação. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 mL na tábua do pescoço de cada animal. Preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.
Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação precisa ser realizada nos prazos estipulados pelo serviço veterinário estadual.
Em caso de dúvidas, a orientação é para que procurem o órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado.
Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins e Distrito Federal pertencem ao Bloco IV do Plano Estratégico 2017-2026, do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE-PNEFA). Eles não vacinarão mais seus animais nesta etapa, conforme a Portaria nº 574, publicada no dia 3 de abril.
A ação faz parte da evolução do projeto de ampliação de zonas livres de febre aftosa sem vacinação no país, previstas no PE-PNEFA.
As sete unidades Federativas, que não precisarão mais vacinar seu rebanho bovino e bubalino contra a febre aftosa, somam aproximadamente 113 milhões de cabeças. Representando cerca de 48% do rebanho total do País.
A retirada da vacinação suspende alguns custos, gerando um benefício imediato aos produtores. Além de uma oportunidade para que parte dos recursos sejam redirecionados para ajudar no custeio e investimentos necessários à manutenção do status sanitário alcançado.
Neste momento, não haverá restrição na movimentação de animais e de produtos entre esses estados e as demais UFs que ainda praticam a vacinação contra a febre aftosa no país. Isso porque o pleito brasileiro para o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação não será apresentado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em 2023. Dando tempo para que outros Estados do Bloco IV executem as ações necessárias para a suspensão da vacinação.
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