Fenasucro e Agrocana 2025 encerra com recorde de público, negócios globais e destaque em inovação e sustentabilidade
A 31ª edição da Fenasucro //e Agrocana encerrou-se nesta sexta-feira (15) com resultados históricos para o setor bioenergético. Realizada no Centro de Eventos Zanini, em Sertãozinho (SP), a maior feira mundial de bioenergia superou expectativas de público, geração de negócios e conteúdos apresentados. Além disso, reuniu mais de 600 marcas expositoras e visitantes de mais de 60 países. Foram mais de 100 horas de palestras e painéis conduzidos por especialistas, lideranças e empresas de referência.
Segundo Paulo Montabone, diretor do evento, a edição 2025 registrou um público altamente qualificado, crescimento na visitação e volume expressivo de intenções de compra. Assim, a expectativa é ultrapassar os R$ 10,7 bilhões movimentados na última edição, consolidando a feira como o principal ponto de encontro e negócios do setor.
Grande novidade deste ano, o espaço FenaBio atraiu empresas e especialistas focados em energias renováveis, mobilidade sustentável e descarbonização. A curadoria, de Adhemar Altieri, reuniu nomes como André Nassar (Abiove), Henry Joseph Jr. (Anfavea) e os ex-ministros Roberto Rodrigues (FGV) e Joaquim Levy (Banco Safra).
Para Rosana Amadeu, presidente do CEISE Br, a FenaBio amplia o perfil de expositores e reforça o papel da indústria de base na transição energética e na bioeconomia. Além disso, Daniel Pereira, gerente de produto do espaço, destacou a relevância dos debates e o alto nível das conexões estabelecidas.
As empresas participantes avaliaram positivamente o evento. Por exemplo, Guilherme Dezza, da Wirebus, ressaltou o grande número de leads e o contato com tomadores de decisão. Já Mario Michalski, CEO da Comlink, destacou o público qualificado. Além disso, a Siemens alinhou sua participação à estratégia de transição energética, enquanto a Vibromaq comemorou vendas concretizadas e novas negociações.
Outra marca desta edição foi o impacto ambiental positivo. De acordo com Almir Torcato, diretor administrativo da Canaoeste, o programa Canaoeste Green neutralizou mais de 400 toneladas de CO₂ emitidas durante a feira e por empresas participantes. Assim, a iniciativa comprova que é possível conciliar rentabilidade e responsabilidade ambiental.
O encerramento também foi marcado pelo lançamento da unidade local do LIDE Agronegócios, que reuniu líderes e empresários para debater políticas e ações voltadas à bioeconomia. No painel “A bioeconomia como motor da nova agroindústria”, os especialistas reforçaram o papel estratégico da região e destacaram a importância dos biocombustíveis para a descarbonização.