A resistência dos vendedores e a demanda ativa ajudam a estabilizar os preços no final do mês
Em abril, os preços do feijão sofreram pressão na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.
Contudo, na última semana do mês, a redução na disponibilidade do produto e a resistência dos vendedores interromperam a tendência de queda, proporcionando um suporte aos preços.
Além disso, pesquisadores do Cepea destacam que a demanda, tanto de indústrias quanto do mercado varejista, esteve mais aquecida, com foco na reposição de estoques de feijão de melhor qualidade. Esse movimento fez com que as ofertas com preços mais altos fossem aceitas.
Quanto à colheita, a primeira safra brasileira de feijão atingiu 85,6% da área até o dia 26 de abril, de acordo com dados da Conab.
Agora, os agentes do setor se voltam para as ofertas da segunda safra, especialmente nos estados do Sul, o que deve aumentar a oferta no mercado doméstico e, consequentemente, influenciar as cotações.