HOME | AGRICULTURA | Escolha... | Publicado em 27/11/2024
O estado do Pará está avançando na expansão da cacauicultura com o Projeto de Distribuição de Sementes Híbridas. Liderada pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), e com o apoio da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag), a ação objetiva fornecer sementes de alta performance, provenientes de cruzamentos genéticos entre variedades distintas de cacau, elevando a produtividade e sustentabilidade das lavouras locais.
O projeto, iniciado em 2022 e com previsão de conclusão em 2025, conta com recursos de aproximadamente R$ 1,5 milhão, dos quais R$ 720 mil foram captados pelo Fundo Estadual do Cacau (Funcacau), e o restante proveniente do orçamento da Ceplac.
Essa iniciativa visa produzir e distribuir sementes híbridas a pequenos produtores de municípios mapeados como polos cacauicultores, onde as condições agroclimáticas favorecem o cultivo do cacau.
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O engenheiro agrônomo e executor técnico do projeto, Fernando Teixeira Mendes explica que as sementes híbridas são geneticamente melhoradas, resultando em uma produtividade que pode variar de 1.000 a 3.000 kg de cacau por hectare, a depender dos cuidados culturais adotados pelo agricultor.
Comparativamente, a produtividade média no Pará é de 960 kg por hectare, em contraste com os 300 kg produzidos na Bahia. Esse rendimento elevado posiciona o Pará como um estado de destaque na cacauicultura nacional.
Além da produtividade, a ação também promove práticas sustentáveis. “Os cacaueiros híbridos são plantados sob sistemas de sombreamento, imitando o sub-bosque de florestas nativas, o que contribui para a preservação ambiental. O sombreamento temporário é mantido até o terceiro ano, quando é substituído por sombreamento definitivo, favorecendo o desenvolvimento sustentável das lavouras”, pontua Mendes.
Atualmente, o Pará possui mais de 220 mil hectares de cacaueiros híbridos, dos quais 160 mil hectares estão em plena produção, com um rendimento anual que ultrapassa as 145 mil toneladas de cacau. Com uma meta de expansão de 10 mil hectares ao ano, o programa insere entre 1.000 e 1.200 novos agricultores a cada ciclo, um incentivo para a agricultura familiar.
As sementes híbridas são distribuídas gratuitamente aos agricultores cadastrados, com financiamento do Funcacau e apoio do Tesouro Nacional.
Aproximadamente 80% dos agricultores que recebem as sementes híbridas são pequenos produtores, muitos localizados em áreas remotas e com pouca experiência no cultivo de cacau. Devido à carência de assistência técnica na região, eles dependem de apoio constante.
De acordo com o pesquisador, quando recebem assistência frequente, esses produtores conseguem triplicar a produção para até três toneladas por hectare.
Até o momento, os principais desafios do projeto incluem a captação de recursos financeiros anuais para manter o volume de produção necessário, estimado entre 13 e 14 milhões de sementes por ano. “A iniciativa permite que os agricultores familiares do Pará mantenham viva a esperança de uma produção agrícola sustentável e economicamente viável, fortalecendo a segurança alimentar e promovendo o desenvolvimento econômico da região”, conclui Mendes.
A Fundepag foi criada em 1978, a partir dos esforços de grupos empresariais, representantes da agropecuária, da indústria, do comércio e das finanças para somar esforços do Estado e da iniciativa privada no desenvolvimento de projetos de pesquisa.
Apoia e executa diversos tipos de projetos, serviços tecnológicos, capacitações e eventos. Além de contar com seu próprio Núcleo de Inovação Tecnológica Fundepag – NIT, expandido para Centro de Inovação Tecnológica - Conexão.f - reconhecido pelo Governo paulista, oferece uma estrutura de apoio administrativo-financeiro, de gestão de pessoas, consultoria jurídica e ferramentas informatizadas, com a qualidade e ética assessoradas pelas ISO 9001:2015 (qualidade), ISO 37301:2017 (compliance) e ISO 37001:2017 (antissuborno).
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Pará lidera expansão da cacauicultura com distribuição de sementes híbridas
A planta, que gera a matéria-prima do chocolate, está se tornando uma importante fonte de renda e promovendo transformação social na região Amazônica
O projeto, iniciado em 2022 e com previsão de conclusão em 2025, conta com recursos de aproximadamente R$ 1,5 milhão, dos quais R$ 720 mil foram captados pelo Fundo Estadual do Cacau (Funcacau), e o restante proveniente do orçamento da Ceplac.
Essa iniciativa visa produzir e distribuir sementes híbridas a pequenos produtores de municípios mapeados como polos cacauicultores, onde as condições agroclimáticas favorecem o cultivo do cacau.
O engenheiro agrônomo e executor técnico do projeto, Fernando Teixeira Mendes explica que as sementes híbridas são geneticamente melhoradas, resultando em uma produtividade que pode variar de 1.000 a 3.000 kg de cacau por hectare, a depender dos cuidados culturais adotados pelo agricultor.
Comparativamente, a produtividade média no Pará é de 960 kg por hectare, em contraste com os 300 kg produzidos na Bahia. Esse rendimento elevado posiciona o Pará como um estado de destaque na cacauicultura nacional.
Essa iniciativa visa produzir e distribuir sementes híbridas a pequenos produtores de municípios mapeados como polos cacauicultores
Além da produtividade, a ação também promove práticas sustentáveis. “Os cacaueiros híbridos são plantados sob sistemas de sombreamento, imitando o sub-bosque de florestas nativas, o que contribui para a preservação ambiental. O sombreamento temporário é mantido até o terceiro ano, quando é substituído por sombreamento definitivo, favorecendo o desenvolvimento sustentável das lavouras”, pontua Mendes.
Atualmente, o Pará possui mais de 220 mil hectares de cacaueiros híbridos, dos quais 160 mil hectares estão em plena produção, com um rendimento anual que ultrapassa as 145 mil toneladas de cacau. Com uma meta de expansão de 10 mil hectares ao ano, o programa insere entre 1.000 e 1.200 novos agricultores a cada ciclo, um incentivo para a agricultura familiar.
As sementes híbridas são distribuídas gratuitamente aos agricultores cadastrados, com financiamento do Funcacau e apoio do Tesouro Nacional.
Aproximadamente 80% dos agricultores que recebem as sementes híbridas são pequenos produtores, muitos localizados em áreas remotas e com pouca experiência no cultivo de cacau. Devido à carência de assistência técnica na região, eles dependem de apoio constante.
De acordo com o pesquisador, quando recebem assistência frequente, esses produtores conseguem triplicar a produção para até três toneladas por hectare.
Até o momento, os principais desafios do projeto incluem a captação de recursos financeiros anuais para manter o volume de produção necessário, estimado entre 13 e 14 milhões de sementes por ano. “A iniciativa permite que os agricultores familiares do Pará mantenham viva a esperança de uma produção agrícola sustentável e economicamente viável, fortalecendo a segurança alimentar e promovendo o desenvolvimento econômico da região”, conclui Mendes.
A Fundepag foi criada em 1978, a partir dos esforços de grupos empresariais, representantes da agropecuária, da indústria, do comércio e das finanças para somar esforços do Estado e da iniciativa privada no desenvolvimento de projetos de pesquisa.
Apoia e executa diversos tipos de projetos, serviços tecnológicos, capacitações e eventos. Além de contar com seu próprio Núcleo de Inovação Tecnológica Fundepag – NIT, expandido para Centro de Inovação Tecnológica - Conexão.f - reconhecido pelo Governo paulista, oferece uma estrutura de apoio administrativo-financeiro, de gestão de pessoas, consultoria jurídica e ferramentas informatizadas, com a qualidade e ética assessoradas pelas ISO 9001:2015 (qualidade), ISO 37301:2017 (compliance) e ISO 37001:2017 (antissuborno).
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