Fávaro avalia ações para fortalecer a agropecuária no Ceará
Ministro e superintendente do estado trataram da vacinação contra a brucelose e da expansão das unidades de pesquisa da Embrapa
Reunião entre o ministro Carlos Fávaro e representantes do Ceará para tratar de ações voltadas ao setor agropecuário. Foto: Ministério da Agricultura e Pecuária / Divulgação
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu a superintendente de Agricultura e Pecuária do Ceará, Manoela Pimenta, e o deputado federal Domingos Neto. O encontro discutiu ações para fortalecer a agropecuária no estado. A cadeia leiteira foi o principal foco da reunião, sobretudo por causa da necessidade de ampliar a vacinação contra a brucelose.
Vacinação contra a brucelose avança no estado
Durante a reunião, o ministro reforçou a urgência da imunização do rebanho. Ele lembrou que a brucelose representa riscos tanto para animais quanto para pessoas. Por isso, segundo ele, o Ceará precisa agir com rapidez.
A brucelose é causada por bactérias do gênero Brucella. A doença é crônica e infectocontagiosa. Além disso, afeta diversas espécies e também pode atingir o ser humano, já que é uma zoonose de distribuição mundial. O consumo de leite cru e de derivados sem tratamento térmico aumenta o risco de transmissão. Carne crua com resíduos de tecido linfático e sangue também pode conter bactérias viáveis.
Para Manoela Pimenta, a reunião foi positiva. Ela destacou a preocupação do estado com os índices de vacinação e celebrou a autorização para um mutirão que pretende imunizar 100% das bezerras. A medida, conforme explicou, deve elevar a produção de leite e melhorar a segurança alimentar da população.
Embrapa ampliará presença no Ceará
Outro tema debatido foi a instalação de duas Unidades Mistas de Pesquisa e Inovação da Embrapa em Quixeramobim e Tauá. Esse modelo de cooperação integra competências de diferentes instituições e compartilha infraestrutura, recursos humanos e financeiros. Assim, os resultados ganham escala e se tornam mais eficientes.
As unidades funcionam como ambientes colaborativos. Pesquisadores da Embrapa trabalham lado a lado com profissionais de instituições parceiras, seja em estruturas da empresa ou nas dependências das entidades cooperantes. Essa integração, portanto, acelera soluções voltadas à agropecuária cearense.
