Dia de recuperação para contratos agrícolas na bolsa de Chicago (EUA). Após testar e fechar abaixo do suporte dos U$12/bu, a soja encerra esta terça-feira (30) com uma alta de 24,5 cents/bu (+2,05%), cotada a U$12,18. Fatores que ajudaram a alta estão relacionados à perspectiva de um clima mais quente e seco na Argentina, onde as temperaturas devem passar de 42°C, o que pode afetar diretamente o potencial produtivo da soja.
O milho, que também é impactado pelo clima, também sobe na CBOT, com alta de 7,5 cents/bu (+1,70%) no pregão, cotado a U$4,47, testando novamente a resistência gráfica neste ponto.
Assim como os demais, o trigo também encerrou em alta, subindo 12 cents/bu (+2,02%).
Na B3, o milho encerrou o dia em alta de +0,56%, cotado a R$64,20/sc.
No mercado internacional o dia foi negativo para as bolsas chinesas, onde o mercado aguardava alguma sinalização de que o governo vá assumir as operações incompletas, deixadas pela Evergrande. Como não houve sinalização, os índices cederam, impulsionados por empresas do setor de construção civil. Shanghai fechou com queda de -1,83% e Hang Seng com queda de -2,45%.
Na Europa o dia foi de otimismo baseado na rodada de publicação dos PIBs, com destaque para o PIB da zona do euro, que veio acima das expectativas do mercado. O índice Euro STOXX 50 fechou com alta de +0,53% - destaque para a bolsa espanhola que subiu +1,50%.
Nos EUA, foi dia de realização para empresas de tecnologia, com a Apple liderando as quedas, caindo -2%. A Nasdaq encaminha para o fechamento com uma queda de -0,71%, enquanto o SP500 permanece estável.
No Brasil, o Ibovespa fechou em queda -0,73%.