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CNA participa de Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos

Evento acontece de 19 a 24 de novembro, em Aracaju (SE)
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Publicado em 22/11/2023

A assessora técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Jordana Girardello, participou, na segunda (20), do XXV Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, que acontece em Aracaju (SE).

O evento é realizado pela Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRHidro), em parceria com o Governo do Estado de Sergipe, de 19 a 24 de novembro, e tem como tema ‘Água e sociedade: resiliência, inovação e participação’.

Jordana compôs a mesa redonda que debateu sobre a política e a gestão das águas no Brasil e a visão dos usuários de recursos hídricos. Ela destacou a evolução do setor agropecuário brasileiro com uso de ciência e tecnologia. “O Brasil tem o privilégio de ser um país tropical e desfrutar de três safras por ano graças ao desenvolvimento tecnológico proporcionado pela pesquisa e ciência”.
A assessora também falou sobre a gestão hídrica no país, que é feita de forma descentralizada e dentro dos comitês de bacias. “O amadurecimento dos comitês é essencial e todos têm responsabilidade. Mas isso é o que temos na teoria, infelizmente o que tem ocorrido na prática é uma falta de conexão entre atores da política e seus próprios instrumentos de gestão”.

Para ela, é necessário integrar os segmentos, fortalecer e qualificar o grupo de usuários para debater sobre os instrumentos de gestão e atuar de forma incisiva na política participativa dos recursos hídricos, que tem como base fundamental e de gestão a bacia hidrográfica.
Em sua fala, Girardello disse que a busca de eficiência dos recursos naturais é um caminho sem volta e o produtor faz o uso consciente desses recursos, principalmente a água, porque depende dela para produzir. “Os veranicos e períodos de baixa precipitação trazem insegurança para o produtor e para a produção”.

Por fim, a representante da CNA citou o trabalho dos produtores na propagação de práticas sustentáveis. “O agro é parte da solução para a mitigação e adaptação às mudanças climáticas”, disse.

Segundo Jordana, é responsabilidade do produtor rural se adequar às normas vigentes, como o Código Florestal, e seguir os passos recomendados para garantir a regularização fundiária e ambiental de sua propriedade.
“O governo precisa fazer com que as ferramentas e instrumentos criados sejam efetivamente implementados para que o país siga se desenvolvendo e o produtor tenha segurança jurídica, fundiária e hídrica para produzir alimentos e auxiliar o mundo na busca pela segurança alimentar de sua crescente população”.
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