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Os preços da soja operam com leves ganhos na Bolsa de Chicago neste momento, manhã de quinta-feira, a U$ 9,96/janeiro. Ontem, houve ganhos mínimos, entre 1 e 3 cents nos primeiros vencimentos.
Mesmo com a divulgação do relatório do USDA – que é comum provocar sobressaltos – o mercado segue sem maiores oscilações. Na verdade, o relatório não trouxe nenhuma novidade; foi uma repetição dos números do mês anterior.
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O quadro geral de oferta e demanda, contando com a boa evolução da safra sul-americana, segue bem equilibrado e não suscita nenhuma pressão mais significativa. Do lado financeiro, os investidores andam cautelosos em relação aos ativos de risco, como é o caso das commodities.
A taxa de câmbio vem apresentando forte queda desde o fim da tarde de ontem. Com notícias controversas sobre a saúde do presidente e com a elevação dos juros em 1 ponto percentual, para 12,25%, ao ano, os investidores passaram a vender maciçamente posições de dólar compradas anteriormente. Ontem caiu quase 1,5% e agora pela manhã vem cedendo mais cerca de 1,5%. Isto, por certo, terá implicações na formação do preço interno.
Importante ficar atento na comercialização de lotes ainda remanescentes. Produto para entrega a partir de final de janeiro/fevereiro, tem indicação entre R$ 10,00/R$ 15,00 abaixo dos preços apontados para os lotes prontos.
No spot, prêmios são apontados na faixa entre 110/180. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 138700/140,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 144,00/147,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
Depois dos bons ganhos dos últimos dias (quase 2% até agora na semana), os preços do milho apresentam leves perdas nos futuros de Chicago neste momento, manhã de quinta-feira, a U$ 4,47/março. Ontem, o mercado fechou predominantemente no positivo.
Na BMF, o milho também tem apresentado ganhos expressivos; nesta semana, até ontem, teve alta de 3,5%. Hoje, o reflexo negativo vem da queda da taxa de câmbio. A posição janeiro trabalha em R$ 75,50 (anterior R$ 76,45) e março em R$ 74,85 (anterior, R$ 75,51).
A boa demanda pelo produto norte-americano fez o USDA elevar as exportações em quase 4,0MT para 62,9MT. Com isso, os estoques finais acabam sendo cortados, dando mais sustentação aos níveis de preço.
Também a nível global os estoques finais tiveram uma expressiva redução de um mês para o outro, de 304,1MT para 296,5MT.
No oeste do Paraná, indicações de compra na faixa de R$ 68,00 /70,00 – dependendo do prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, as indicações giram na faixa de R$ 72,00/74,00 por saca.
– CÂMBIO – Neste momento opera em forte queda de cerca de 1,5%, a R$ 5,88. Ontem, fechou em queda de quase 1,5% em R$ 5,97.
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Soja inicia com preços em leves ganhos na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira (12/12)
Confira o panorama diário do mercado de commodities com o analista de mercado Camilo Motter
Publicado em 12/12/2024 | 09:29:00
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Os preços da soja operam com leves ganhos na Bolsa de Chicago neste momento, manhã de quinta-feira, a U$ 9,96/janeiro. Ontem, houve ganhos mínimos, entre 1 e 3 cents nos primeiros vencimentos.
Mesmo com a divulgação do relatório do USDA – que é comum provocar sobressaltos – o mercado segue sem maiores oscilações. Na verdade, o relatório não trouxe nenhuma novidade; foi uma repetição dos números do mês anterior.
O quadro geral de oferta e demanda, contando com a boa evolução da safra sul-americana, segue bem equilibrado e não suscita nenhuma pressão mais significativa. Do lado financeiro, os investidores andam cautelosos em relação aos ativos de risco, como é o caso das commodities.
A taxa de câmbio vem apresentando forte queda desde o fim da tarde de ontem. Com notícias controversas sobre a saúde do presidente e com a elevação dos juros em 1 ponto percentual, para 12,25%, ao ano, os investidores passaram a vender maciçamente posições de dólar compradas anteriormente. Ontem caiu quase 1,5% e agora pela manhã vem cedendo mais cerca de 1,5%. Isto, por certo, terá implicações na formação do preço interno.
Importante ficar atento na comercialização de lotes ainda remanescentes. Produto para entrega a partir de final de janeiro/fevereiro, tem indicação entre R$ 10,00/R$ 15,00 abaixo dos preços apontados para os lotes prontos.
No spot, prêmios são apontados na faixa entre 110/180. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 138700/140,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 144,00/147,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
Depois dos bons ganhos dos últimos dias (quase 2% até agora na semana), os preços do milho apresentam leves perdas nos futuros de Chicago neste momento, manhã de quinta-feira, a U$ 4,47/março. Ontem, o mercado fechou predominantemente no positivo.
Na BMF, o milho também tem apresentado ganhos expressivos; nesta semana, até ontem, teve alta de 3,5%. Hoje, o reflexo negativo vem da queda da taxa de câmbio. A posição janeiro trabalha em R$ 75,50 (anterior R$ 76,45) e março em R$ 74,85 (anterior, R$ 75,51).
A boa demanda pelo produto norte-americano fez o USDA elevar as exportações em quase 4,0MT para 62,9MT. Com isso, os estoques finais acabam sendo cortados, dando mais sustentação aos níveis de preço.
Também a nível global os estoques finais tiveram uma expressiva redução de um mês para o outro, de 304,1MT para 296,5MT.
No oeste do Paraná, indicações de compra na faixa de R$ 68,00 /70,00 – dependendo do prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, as indicações giram na faixa de R$ 72,00/74,00 por saca.
– CÂMBIO – Neste momento opera em forte queda de cerca de 1,5%, a R$ 5,88. Ontem, fechou em queda de quase 1,5% em R$ 5,97.
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