Futuros da soja continuaram o movimento de alta visto ontem e atingiram patamares que não eram vistos há 2 meses. Por um lado, temos as expectativas quanto ao clima nas principais regiões produtoras da Argentina, a forte chuva por lá pode causar impactos negativos nas condições das lavouras e atrasar a colheita. Rumores de que algumas áreas teriam sofrido erosões, mas os reais impactos só saberemos quando a Bolsa de Rosário publicar a atualização semanal sobre as condições das lavouras. Esses fatores são positivos e favorecem uma elevação nos preços, porém algo que favorece a ponta vendedora são os fracos embarques nos EUA, exportações brasileiras continuam atrapalhando o programa de exportação por lá e isso acaba tirando um pouco do ímpeto comprador na CBOT.Trigo e milho também sobem por lá, os futuros de trigo sobem +0,32% se recuperando de uma forte queda no pregão de ontem (20). E o milho subiu +0,40%. Na B3 o contrato de maio para o milho ficou estável durante o dia e fechou com uma leve queda de -0,30%.Para os ativos de risco, vimos mais um dia de bonança no exterior, a bolsa japonesa é o destaque subindo +2,02%; Europa fechou o dia com todas as bolsas no positivo, com a bolsa Inglesa subindo +1,88%. Nos EUA o SP 500 volta a fazer máxima histórica e fecha o dia com alta de +0,32%, NASDAQ sobe +0,2%. E no Brasil, apesar da bela alta vista ontem, por aqui o dia foi tomado pelos vendedores, nossa bolsa caiu -0,75% refletindo um tom mais conservador do banco central, que pretende diminuir o ritmo dos cortes de juros.
Há 2 meses não se via um movimento de alta tão grande na soja
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