A soja caiu forte na Bolsa de Chicago (CBOT), nesta quinta-feira, 25/01, após uma sequência positiva de 5 pregões consecutivos. A oleoginosa encerou o pregão com uma queda substancial de 17 cents/bu, com queda de -1,40% na variação diária.
O que também dava suporte ao grão era o preço do farelo de soja, que vinha subindo e também caiu vertiginosamente devido a uma queda nos preços na cidade chinesa de Dalian. Lá o farelo vem renovando suas mínimas, deixando claro que a demanda está muito fraca e isso acaba repercutindo de forma negativa os futuros na bolsa de Chicago.
Apesar dos dados mais fracos de vendas semanais para o milho e da queda do complexo da soja, o milho conseguiu se manter estável e encerrou o dia praticamente no 0x0, caindo apenas 0,05 cents/bu (-0,1%).Na bolsa brasileira, temos um dia de alta para o milho, que subiu R$0,46/sc (+0,69%) e sugere ter encontrado um piso para os preços na região dos R$64/sc. A princípio o mercado de milho brasileiro deve lateralizar e ficar trabalhando entre R$68 e R$65 para o contrato de março.
Na macroeconomia, tivemos mais um dia de alta para os ativos na Ásia e Pacífico, alta de +3,03% para a bolsa de Shanghai, investidores por lá seguem animados com a sinalização dos estímulos feitos pelo governo chines.Na Europa, durante a madrugada e boa parte da manhã tínhamos as bolsas caindo por lá, porém ao longo do dia elas conseguiram se recuperar. Euro Stoxx 50 fechou com uma alta de +0,37%.
Nos EUA, mais um dia de alta para as bolsas, SP 500 subindo +0,25% e Nasdaq estável com alta de +0,01%, apesar da queda expressiva da Tesla. A empresa reportou um lucro por ação 2,80% menor do que o esperado pelo mercado e com uma perspectiva de um crescimento menor para frente. Isto fez o preço da ação desabar mais de 12%.
No Brasil, temos um dia de sentimentos opostos para os principais ativos do nosso índice IBOVESPA. De um lado vemos a Vale cair mais de 3% e do outro a Petrobras subir mais de 3%. Na soma dos fatores, a bolsa brasileira se encaminha para um fechamento com uma leve alta de +0,12%