O relatório divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) nesta quinta-feira, 28/03, confirmou a expectativa do mercado para um aumento na área de soja. Os números ficaram muito próximo do que o mercado esperava e a princípio devemos ver 35 milhões de hectares sendo cultivados com a soja.O fator é negativo para os preços, uma vez que deve culminar em um aumento na oferta. No relatório de estoques, foi divulgado 50,21 MT, número que é levemente maior do que o esperado. Apesar dos dois dados serem negativos para a soja, ambos não tendem a fazer muito preço, uma vez que o mercado futuro sempre anda na frente. E com dados praticamente em linha, não há muito o que ajustar. Por isso vimos a soja fechar o pregão de hoje com uma leve queda de apenas -0,08%, ou seja, estável. Além disso tivemos o óleo de soja fechando com alta de 0,59% e o farelo caindo -0,38%.
Já para o milho os relatórios foram mais positivos, reduzindo em quase 2MT os estoques e reduzindo a área em quase 1 milhão de hectares. Com isso o contrato de milho ganhou um ímpeto comprador na parte da tarde, na sua máxima, o mercado do milho chegou a tocar na região de resistência gráfica ($4,47/bu) mas não teve força para romper esse patamar e encerrou o pregão com alta de 3,57% cotado a $4,42/bu.Seguindo o milho, o trigo também conseguiu acumular uma alta de 2,33%, fechando cotado a $5,60/bu, acima da sua resistência imediata nos $5,56/bu.Na B3 o contrato de milho vencimento maio também subiu e volta a trabalhar acima dos R$60.
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