INÍCIO AGRICULTURA Commodities

Oscilações marcam esta terça-feira em Chicago

Variações foram causadas, principalmente, por movimento de contratos da China com os EUA
Rodrigo Trage
- Especial para Rural News
Publicado em 27/02/2024

A CBOT teve, nesta terça (27), uma jornada de negociações heterogêneas no mercado de commodities agrícolas. A soja apresentou uma queda de -0,39%, ao passo que o óleo de soja experimentou uma elevação de 1,13%. Por outro lado, o farelo de soja, um produto de importância derivado da soja, teve uma desvalorização de -1,13%.

O pregão foi, mais uma vez, caracterizado por oscilações.No início do dia, os contratos de soja e seus derivados registraram ganhos significativos, corrigindo as recentes quedas. A soja chegou a alcançar mais de 14 cents/bu de apreciação.Contudo, esse otimismo foi dissipado quando surgiram rumores indicando que a China estava cancelando contratos de compra nos Estados Unidos. Como resultado, observou-se rapidamente uma inversão nas cotações.No segmento de cereais, o dia foi positivo. O trigo apresentou um acréscimo de 1,65%, enquanto o milho também experimentou um desempenho positivo, com uma elevação de 0,31%.
Commodities brasileiras tiveram dia de altas e baixas nas cotações
Commodities brasileiras tiveram dia de altas e baixas nas cotações

Milho

O milho brasileiro passou por uma moderada correção após as acentuadas quedas observadas na sexta e segunda-feira passadas. O contrato vigente encerrou com um aumento de +0,13%, enquanto o contrato para maio, apesar de operar em território positivo ao longo do dia, encerrou o pregão regular com uma ligeira diminuição de -0,17%.A recuperação poderia ter sido mais expressiva, impulsionada pelo seu equivalente em Chicago, não fosse pelo fato de o dólar ter se desvalorizado no mesmo período. Hoje, nossa moeda valorizou-se em 1% em relação ao dólar.Essa depreciação do dólar em relação ao real está vinculada aos dados preliminares de inflação (IPCA-15) divulgados nesta manhã, os quais ficaram aquém das expectativas do mercado. Como resultado, ocorreu uma substancial diminuição no valor do dólar e um robusto aumento nos ativos de risco, com o Ibovespa registrando uma elevação de 1,58%.

No mundo

Um ambiente mais propício para ativos de risco também foi observado globalmente. Na Ásia, a China teve um incremento de +1,29%, enquanto Hong Kong registrou um aumento de +0,94%. Na Europa, a Alemanha teve uma alta de 0,76%, e nos Estados Unidos, o movimento foi mais modesto, porém ainda positivo, com o SP 500 subindo +0,22% e a Nasdaq +0,40%.


Sobre o autor Rodrigo Trage

Sócio da Granoeste Investimentos desde 2016, graduado em Ciência da Computação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná e MBA em Inteligência Financeira pela Universidade Positivo. Especialista em renda variável de mercados globais e nacionais. Correspondente Bancário FBB100 Profissional credenciado junto a CVM como Agente Autônomo de Investimentos.
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