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Em dia de relatório de oferta e demanda do USDA, nesta quinta-feira, dia 11, futuros de commodities desabam na CBOT. O relatório trouxe números baixistas para a soja e para o milho, o principal destaque foi a manutenção dos números para a safra brasileira. O USDA repetiu a expectativa do relatório do mês de março, mantendo a soja em 155 milhões de toneladas e o milho em 124 milhões.
Esses números são no mínimo curiosos, uma vez que o mercado local já trabalha com projeções bem menores. Inclusive no dia também tivemos a publicação da Conab, com estimativa de 146,52 milhões de toneladas para a soja e um novo corte para a safra de milho, saindo de 112,752 milhões para 110,963 milhões.
Os números curiosos não ficaram apenas no Brasil. Essa semana também tivemos atualização da bolsa de Rosário, a qual trouxe um corte para expectativa de produção de milho na Argentina para a casa dos 50,5 milhões de toneladas, enquanto o USDA cortou sua expectativa em apenas 1 milhão, saindo de 56 milhões do relatório passado para 55 milhões no relatório atual. O relatório também foi negativo para os futuros do trigo, com um aumento nos estoques finais e diminuição da expectativa do consumo interno.
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Em resumo, as cotações fecharam assim: óleo de soja -3,32%, soja -0,47%, farelo de soja +1,42%, trigo -1,21% e milho -1,27%. No cenário interno o milho na B3 seguiu o rumo do exterior e encerrou em queda de -1,07% para o contrato maio.
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Futuros de commodities desabam em Chicago após números do USDA
O relatório trouxe números baixistas para soja e milho
Publicado em 11/04/2024 | 18:22:00
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Esses números são no mínimo curiosos, uma vez que o mercado local já trabalha com projeções bem menores. Inclusive no dia também tivemos a publicação da Conab, com estimativa de 146,52 milhões de toneladas para a soja e um novo corte para a safra de milho, saindo de 112,752 milhões para 110,963 milhões.
Os números curiosos não ficaram apenas no Brasil. Essa semana também tivemos atualização da bolsa de Rosário, a qual trouxe um corte para expectativa de produção de milho na Argentina para a casa dos 50,5 milhões de toneladas, enquanto o USDA cortou sua expectativa em apenas 1 milhão, saindo de 56 milhões do relatório passado para 55 milhões no relatório atual. O relatório também foi negativo para os futuros do trigo, com um aumento nos estoques finais e diminuição da expectativa do consumo interno.
Em resumo, as cotações fecharam assim: óleo de soja -3,32%, soja -0,47%, farelo de soja +1,42%, trigo -1,21% e milho -1,27%. No cenário interno o milho na B3 seguiu o rumo do exterior e encerrou em queda de -1,07% para o contrato maio.
Macroeconomia
Na macroeconomia tivemos a publicação da inflação ao produtor nos EUA, esse número veio abaixo do esperado pelo mercado e ajudou a conter uma alta mais forte do dólar e uma retomada do otimismo nas bolsas americanas. SP 500 sobe +0,74% e NASDAQ +1,68%. A Europa fechou novamente em queda dando sequência ao movimento de ontem, EURO STOXX 50 caiu -0,72% e o destaque de queda ficou com a bolsa espanhola que acumulou uma desvalorização de -1,16%. Na Ásia os mercados também fecharam em queda, ainda refletindo o dado de inflação ao consumidor dos EUA, publicado ontem, por lá a bolsa que mais caiu foi a australiana, com -0,44%. No Brasil o cenário também foi de queda e o IBOVESPA fechou com -0,51%.TAGS:
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