A semana começou com mais quedas para os grãos em Chicago. A soja renovou as mínimas abaixo dos U$12/bu e encerrou cotada a U$11,94/bu (-1,2%), as recentes quedas encontram apoio em alguns fatores fundamentalistas, sendo a principal delas a baixa demanda chinesa. Outro ponto que também corrobora é a perspectiva de uma excelente safra na Argentina, na casa dos 52,5 MT.
O mercado entende que isto possa se estender para uma liberação de importação do milho. Ponto que é muito estressante para o mercado americano que ainda tem muito volume a negociar e dificuldade em ser mais atrativo que as demais origens. A liberação desencadeou uma queda no trigo americano, que encerrou o pregão com em baixa, a 6,75 cents/bu (-1,02%), o contrato que já vinha sofrendo com uma demanda mais fraca, agora conta também com este fator que deve retirar ainda mais demanda dos EUA.
Na bolsa brasileira, o contrato de milho com vencimento março também não teve um dia fácil! Estimulado por essas quedas no exterior e falta de demanda no mercado interno, o milho encerrou o pregão com uma queda de R$1,30 por saca (-1,99%), cotado a R$ 64,13. Outro fator que impulsionou a queda do milho aqui foi uma melhora na perspectiva climática, que favorece o plantio do milho safrinha.
Falando sobre a macroeconomia, vimos um dia calmo para as bolsas ao redor do mundo. Na sexta-feira será publicado o relatório de empregos Payroll e várias decisões de taxas de juros ao redor do globo. No mercado, asiático a principal manchete foi a ordenação de liquidação da gigante incorporadora chinesa Evergrande.
Na Europa as bolsas fecharam neutras, muito próximas ao 0x0.Para os EUA, os ativos de risco mais uma vez registraram novas máximas históricas, tivemos o SP 500 subindo +0,58% e a NASDAQ subindo +0,95%.Enquanto isso, no Brasil vemos o nosso principal índice acionário se encaminhando para o fechamento com uma queda de -0,47%.