Nesta quarta-feira, 17, em Chicago se viu as
commodities guiadas pelo arrefecimento do dólar frente as moedas no globo. Após
subir por cinco sessões consecutivas de alta, o índice de dólar DXY fez uma
correção e ajudou as commodities a performarem. Neste pregão de quarta o complexo
da soja conseguiu atingir lucro em todas as suas pontas. O óleo subiu 0,20%, o farelo
1,01% e o grão 0,39%.
Vale comentar que esse pode ser um movimento muito
pontual ligado apenas ao dólar. A tendência principal de queda ainda prevalece
nesses mercados e a princípio não podemos contar fatores altistas para o
desenvolvimento do preço.
Já o trigo encerrou com uma queda de 2,32% no
primeiro contrato (maio). Notícias de que a Ucrânia tenha efetuado uma venda de
trigo para o Egito impulsionaram as vendas do contrato em Chicago. Essa
negociação deixa claro que a oferta para o cereal é grande e no caso da
Ucrânia, muito mais competitiva que os EUA. E o milho caiu apenas 0,17%.
Brasil
Na B3 o dólar também ajudou a derrubar o contrato
maio do milho, que encerrou com uma queda de 1,32%. Para as bolsas o dia foi
mais tranquilo em termos de agenda e boa parte delas expressou alguma
recuperação das recentes quedas.
Destaque de alta para a bolsa chinesa, o índice
Shanghai subiu 2,14%.
E Europa fechou toda em alta, com a bolsa espanhola subindo
1,02%. Porém, esse bom humor não foi visto nos EUA, pois o SP 500 caiu 0,58%,
e a NASDAQ, 1,15%. No Brasil, apesar do índice Ibovespa não ter produzido uma
alta, acabou fechando com leve queda de 0,17%.
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