Chuvas no Rio Grande do Sul
23-05-2024 | 17:45:00
Por: Gustavo Paes
O coordenador da Câmara e presidente da Associação Montenegrina de Fruticultores, Pedro Wollmann, disse que a região do Vale do Caí teve problemas de diferentes gravidades com as últimas chuvas que afetaram todo o Estado, desde o dia 29 de abril. “Cerca de 80% dos citricultores foram atingidos diretamente e tiveram perda total ou parcial”, avaliou.
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Outro problema foram os citros precoces devido à alta umidade, o que acarretou uma perda de 70% nas variedades de bergamota Caí e Ponkan, segundo Wollmann. “Além dos tardios, que tiveram rachadura das frutas e doenças fúngicas devido também à umidade. Nunca se viu tamanho prejuízo na história da citricultura gaúcha”, definiu.
Na região da Serra Gaúcha, cerca de 60 hectares de citros emBento Gonçalves, de um total de 190 hectares, foram atingidos direta ou indiretamente. Em Veranópolis, de 140 hectares, 33 hctares foram afetados pelas chuvas.
O gerente técnico estadual adjunto da Emater/RS-Ascar, Luis Bohn, afirmou que a citricultura foi uma das culturas mais prejudicadas, com queda de frutas e desfolhamento, entre outros problemas. “A projeção de perda é de mais de 50% na safra”, acredita. Um ponto quase unânime abordado foi a preocupação com a falta de mudas e o ingresso de mudas não autorizadas e sem controle de outros estados. “Essa é uma aflição dos produtores de Pareci Novo também, por causa do risco da entrada do greening no Rio Grande do Sul”, relatou o coordenador da Câmara de Citricultura do Vale do Caí, Ivan Streit.
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Wollmann, por sua vez, enfatizou que a fiscalização da Defesa Vegetal da Seapi deve ser intensificada. “Esse assunto será prioridade na Secretaria”, garantiu o diretor geral substituto, Clair Kuhn. Preocupação apresentada também pelo diretor do Departamento de Defesa Vegetal da Seapi, Ricardo Felicetti. Ele informou que está para ser publicada uma Instrução Normativa da pasta disciplinando a aquisição de mudas de citros de outros estados. “E gostaria de sugerir que qualquer aquisição seja endossada pela Seapi, para evitarmos o ingresso do greening e de outras doenças no Rio Grande do Sul”, completou.
Chuvas causam perdas de 50% na safra de citros no Rio Grande do Sul
Alta umidade gera perdas que chegam a 70% somente na produção das bergamotas das variedades Caí e Pokan
Por: Gustavo Paes
O coordenador da Câmara e presidente da Associação Montenegrina de Fruticultores, Pedro Wollmann, disse que a região do Vale do Caí teve problemas de diferentes gravidades com as últimas chuvas que afetaram todo o Estado, desde o dia 29 de abril. “Cerca de 80% dos citricultores foram atingidos diretamente e tiveram perda total ou parcial”, avaliou.
Outro problema foram os citros precoces devido à alta umidade, o que acarretou uma perda de 70% nas variedades de bergamota Caí e Ponkan, segundo Wollmann. “Além dos tardios, que tiveram rachadura das frutas e doenças fúngicas devido também à umidade. Nunca se viu tamanho prejuízo na história da citricultura gaúcha”, definiu.
Na região da Serra Gaúcha, cerca de 60 hectares de citros emBento Gonçalves, de um total de 190 hectares, foram atingidos direta ou indiretamente. Em Veranópolis, de 140 hectares, 33 hctares foram afetados pelas chuvas.
O gerente técnico estadual adjunto da Emater/RS-Ascar, Luis Bohn, afirmou que a citricultura foi uma das culturas mais prejudicadas, com queda de frutas e desfolhamento, entre outros problemas. “A projeção de perda é de mais de 50% na safra”, acredita. Um ponto quase unânime abordado foi a preocupação com a falta de mudas e o ingresso de mudas não autorizadas e sem controle de outros estados. “Essa é uma aflição dos produtores de Pareci Novo também, por causa do risco da entrada do greening no Rio Grande do Sul”, relatou o coordenador da Câmara de Citricultura do Vale do Caí, Ivan Streit.