O Rio Grande do Sul prorrogou por mais 180 dias o estado de emergência zoossanitária para enfrentamento da gripe aviária. Embora o Estado não tenha registro da doença em plantel avícola comercial ou de subsistência, conta com três focos em leões-marinhos ainda não oficialmente encerrados.
Segundo a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) a emergência zoossanitária agiliza questões administrativas e jurídicas para aquisição mais rápida de equipamentos e produtos necessários ao enfrentamento da enfermidade, além facilitar o acesso aos recursos disponíveis para a finalidade.
Para o diretor adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Francisco Lopes, a prorrogação auxilia e dá prioridade para as ações de controle da doença. “Como a avicultura soma o maior valor bruto da produção agropecuária do Rio Grande do Sul, apesar da redução dos registros de mortalidade de animais silvestres, o Serviço Veterinário Oficial permanece em alerta, com o monitoramento da influenza aviária em todo o Estado e com ações de vigilância e de educação sanitária", destaca.