Sistema FAEP repudia visita de presidente Lula a assentamento do MST no Paraná
Entidade afirma que presidente prefere apoiar movimento acusado de invasões de terra, em vez de dialogar com produtores rurais e enfrentar a crise fundiária
Por: Redação RuralNews
Segundo a entidade, a presença do presidente no local — onde está prevista a entrega oficial de lotes para mais de 440 famílias no âmbito do programa Terra da Gente — simboliza um apoio a ações que atentam contra a segurança jurídica no campo.
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“É indignante para a classe produtora do Paraná ver o presidente visitando um assentamento de sem-terra, enquanto os nossos agricultores vivem uma crise fundiária histórica na região Oeste, marcada por invasões de áreas produtivas por indígenas”, afirmou o presidente interino da FAEP, Ágide Eduardo Meneguette. “Precisamos que o governo federal proponha soluções aos problemas fundiários, e não realize visitas que passam um recado claro de impunidade aos invasores.”
A FAEP lembra que, historicamente, o setor agropecuário paranaense se posiciona contra as invasões de terra promovidas pelo MST.
Em 2009, a entidade publicou uma edição do Boletim Informativo com uma lista de 82 invasões ocorridas no estado. Mais recentemente, o movimento teria protagonizado episódios como a ocupação de áreas da Fazenda Araupel (2014), Fazenda Figueira (2015) e Fazenda Capão do Cipó (2015), além de um bloqueio na PR-170 em 2023 que resultou em agressões e retenção de policiais militares.
Em março de 2025, a FAEP já havia criticado o repasse de R$ 750 milhões do governo federal ao MST. Para a entidade, a medida gera insegurança jurídica para os produtores rurais e reforça o apoio institucional a um movimento que, segundo a federação, tem histórico de ações violentas.
“Esse valor de R$ 750 milhões destinado ao MST poderia, por exemplo, ser aplicado no seguro rural, uma ferramenta fundamental para os produtores e que tem sido negligenciada nos últimos anos”, completou Meneguette.
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Texto publicado originalmente em Notícias
“É indignante para a classe produtora do Paraná ver o presidente visitando um assentamento de sem-terra, enquanto os nossos agricultores vivem uma crise fundiária histórica na região Oeste, marcada por invasões de áreas produtivas por indígenas”, afirmou o presidente interino da FAEP, Ágide Eduardo Meneguette. “Precisamos que o governo federal proponha soluções aos problemas fundiários, e não realize visitas que passam um recado claro de impunidade aos invasores.”

Para o Sistema FAEP, a visita reforça insegurança jurídica no campo. Foto: Francisco Proner
A FAEP lembra que, historicamente, o setor agropecuário paranaense se posiciona contra as invasões de terra promovidas pelo MST.
Em 2009, a entidade publicou uma edição do Boletim Informativo com uma lista de 82 invasões ocorridas no estado. Mais recentemente, o movimento teria protagonizado episódios como a ocupação de áreas da Fazenda Araupel (2014), Fazenda Figueira (2015) e Fazenda Capão do Cipó (2015), além de um bloqueio na PR-170 em 2023 que resultou em agressões e retenção de policiais militares.
Em março de 2025, a FAEP já havia criticado o repasse de R$ 750 milhões do governo federal ao MST. Para a entidade, a medida gera insegurança jurídica para os produtores rurais e reforça o apoio institucional a um movimento que, segundo a federação, tem histórico de ações violentas.
Plano Safra e reivindicações do setor
Além das críticas à visita presidencial, a FAEP destaca que o setor produtivo aguarda com expectativa o anúncio do Plano Safra 2025/26. A entidade, em conjunto com outras organizações do agro paranaense, reivindica ao governo federal R$ 597 bilhões em crédito rural e R$ 4 bilhões para a subvenção do seguro rural.“Esse valor de R$ 750 milhões destinado ao MST poderia, por exemplo, ser aplicado no seguro rural, uma ferramenta fundamental para os produtores e que tem sido negligenciada nos últimos anos”, completou Meneguette.
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