Primeiro foco de influenza aviária em granja comercial acende alerta sobre estrutura sanitária no Brasil
Anffa Sindical pede convocação de aprovados em concurso e reforço urgente na defesa agropecuária
Por: Redação RuralNews
É a primeira vez que a doença atinge uma unidade produtora de aves comerciais no País, elevando o nível de risco sanitário. A influenza aviária é altamente contagiosa e representa ameaça grave para a avicultura brasileira, setor no qual o Brasil é líder global. Em 2024, as exportações de carne de frango chegaram a 5,294 milhões de toneladas, segundo a ABPA. Um surto descontrolado poderia causar prejuízos econômicos e comprometer a imagem sanitária do País no exterior.
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Para conter o foco, será necessário seguir o plano de contingência: isolar a área afetada e sacrificar as aves. No entanto, o sindicato afirma que o déficit de auditores fiscais federais agropecuários compromete a execução rápida e eficaz dessas ações. Por isso, defende a convocação imediata dos aprovados no concurso público unificado, incluindo os nomes do cadastro reserva.
Além do reforço no quadro de pessoal, a entidade também cobra a modernização da infraestrutura de defesa agropecuária, como a renovação da frota e a compra de equipamentos. “O Brasil precisa de uma defesa agropecuária forte, pública e estruturada para enfrentar os desafios sanitários que se impõem”, diz o presidente do Anffa Sindical, Janus Pablo Macedo.
O Mapa já iniciou as ações para conter o foco, com medidas para erradicar a doença e manter o abastecimento interno. Mas o sindicato critica outra frente de atuação do Ministério: a proposta de repassar à iniciativa privada a inspeção de animais antes e depois do abate. A minuta da Portaria nº 1.275/2025, em consulta pública, autoriza frigoríficos a contratarem diretamente os médicos veterinários que os inspecionarão, o que, segundo o sindicato, abre margem para conflitos de interesse e perda de credibilidade internacional.
A proposta foi denunciada ao Ministério Público Federal. “O controle sanitário deve ser feito por servidores de carreira, com estabilidade e autonomia para atuar em defesa da população e da saúde pública”, reforça Macedo.
Apesar das limitações, os auditores fiscais seguem atuando na linha de frente contra a influenza aviária. O sindicato afirma que os profissionais não medirão esforços para proteger a avicultura nacional, mas cobra do governo as condições adequadas para esse enfrentamento.
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Texto publicado originalmente em Notícias
Para conter o foco, será necessário seguir o plano de contingência: isolar a área afetada e sacrificar as aves. No entanto, o sindicato afirma que o déficit de auditores fiscais federais agropecuários compromete a execução rápida e eficaz dessas ações. Por isso, defende a convocação imediata dos aprovados no concurso público unificado, incluindo os nomes do cadastro reserva.

Influenza aviária é altamente contagiosa e tem impactos devastadores para a avicultura (Crédito: Anffa Sindical)
Além do reforço no quadro de pessoal, a entidade também cobra a modernização da infraestrutura de defesa agropecuária, como a renovação da frota e a compra de equipamentos. “O Brasil precisa de uma defesa agropecuária forte, pública e estruturada para enfrentar os desafios sanitários que se impõem”, diz o presidente do Anffa Sindical, Janus Pablo Macedo.
O Mapa já iniciou as ações para conter o foco, com medidas para erradicar a doença e manter o abastecimento interno. Mas o sindicato critica outra frente de atuação do Ministério: a proposta de repassar à iniciativa privada a inspeção de animais antes e depois do abate. A minuta da Portaria nº 1.275/2025, em consulta pública, autoriza frigoríficos a contratarem diretamente os médicos veterinários que os inspecionarão, o que, segundo o sindicato, abre margem para conflitos de interesse e perda de credibilidade internacional.
A proposta foi denunciada ao Ministério Público Federal. “O controle sanitário deve ser feito por servidores de carreira, com estabilidade e autonomia para atuar em defesa da população e da saúde pública”, reforça Macedo.
Apesar das limitações, os auditores fiscais seguem atuando na linha de frente contra a influenza aviária. O sindicato afirma que os profissionais não medirão esforços para proteger a avicultura nacional, mas cobra do governo as condições adequadas para esse enfrentamento.
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