Milho recua em Chicago, mas mercado interno mantém firmeza
Cotações internacionais recuam com pressão do petróleo, enquanto o mercado brasileiro segue sustentado pela postura mais retraída do vendedor e pela boa demanda
Por: Camilo Motter
Embora o petróleo e outras commodities tenham caído e influenciado o humor dos investidores, as exportações dos Estados Unidos seguem aquecidas. Os embarques permanecem muito acima dos volumes observados no ciclo passado, o que sustenta parte da demanda internacional. Mesmo assim, o mercado mantém cautela, já que a safra norte-americana é robusta e deve alcançar recorde de 425,5 milhões de toneladas, superando com folga as expectativas iniciais.
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No cenário brasileiro, os embarques também avançam. A ANEC estima que as exportações de milho do país devem atingir 6,4 milhões de toneladas em novembro, acima das 4,92 milhões registradas no mesmo mês de 2024.
No Paraná, o Deral confirma que o plantio da safra de verão está concluído. A autarquia avalia que 94% das lavouras apresentam boas condições, enquanto 95% estão em desenvolvimento vegetativo e 5% em floração. Em nível nacional, a Conab indica avanço de 52,6% na semeadura, praticamente alinhado ao ritmo do ano anterior.
No mercado interno, o vendedor permanece retraído, o que mantém a liquidez baixa. Ainda assim, como os preços mostram alguma reação, compradores elevam suas indicações quando precisam fechar negócios. No oeste do Paraná, as ofertas variam entre R$ 60,00 e R$ 62,00. Já em Paranaguá, os valores ficam entre R$ 68,00 e R$ 70,00, a depender da localização do lote e do prazo de pagamento.
O dólar também influencia a formação das cotações. A moeda opera em alta nesta manhã, a R$ 5,33, ligeiramente acima do fechamento anterior, de R$ 5,318. Esse movimento pode afetar tanto a competitividade das exportações quanto os custos de importação, mantendo o mercado atento aos próximos ajustes cambiais.
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Situação no Brasil
Milho recua em Chicago, mas exportações do Brasil permanecem firmes. Foto: Canva
No cenário brasileiro, os embarques também avançam. A ANEC estima que as exportações de milho do país devem atingir 6,4 milhões de toneladas em novembro, acima das 4,92 milhões registradas no mesmo mês de 2024.
No Paraná, o Deral confirma que o plantio da safra de verão está concluído. A autarquia avalia que 94% das lavouras apresentam boas condições, enquanto 95% estão em desenvolvimento vegetativo e 5% em floração. Em nível nacional, a Conab indica avanço de 52,6% na semeadura, praticamente alinhado ao ritmo do ano anterior.
No mercado interno, o vendedor permanece retraído, o que mantém a liquidez baixa. Ainda assim, como os preços mostram alguma reação, compradores elevam suas indicações quando precisam fechar negócios. No oeste do Paraná, as ofertas variam entre R$ 60,00 e R$ 62,00. Já em Paranaguá, os valores ficam entre R$ 68,00 e R$ 70,00, a depender da localização do lote e do prazo de pagamento.
Dólar em movimento
O dólar também influencia a formação das cotações. A moeda opera em alta nesta manhã, a R$ 5,33, ligeiramente acima do fechamento anterior, de R$ 5,318. Esse movimento pode afetar tanto a competitividade das exportações quanto os custos de importação, mantendo o mercado atento aos próximos ajustes cambiais.
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