Microcrédito rural de R$ 1 bi atenderá Norte e Centro-Oeste

Ao todo, serão destinados até R$ 500 milhões ao Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e outros R$ 500 milhões ao Fundo do Norte (FNO). O objetivo é incentivar o investimento em infraestrutura e produção sustentável, contribuindo assim para o fortalecimento regional.

Medidas complementares ampliam alcance da política

Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, essa é uma política pública construída para reduzir desigualdades regionais. “Programas como esse fazem essa desigualdade diminuir e geram oportunidades”, afirmou.



Além disso, o ministro explicou que o Ministério da Agricultura criou iniciativas complementares, como o Caminho Verde Brasil, voltado à recuperação de áreas degradadas. Da mesma forma, mencionou programas como o Solo Vivo, o Promaq e o Sisbi, que atuam em conjunto para garantir mais oportunidades aos pequenos produtores.



O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, por sua vez, destacou a importância da atuação conjunta. “Estamos falando de crédito, mas de um crédito que vem acompanhado de assistência técnica, orientação e inovação”, afirmou. Nesse sentido, ele enfatizou que a articulação entre ministérios, bancos e demais instituições garante segurança e aumenta as chances de sucesso do projeto.

Edital fortalece acesso ao microcrédito rural

Durante a cerimônia, os ministros assinaram o Edital de Credenciamento do Microcrédito Produtivo Orientado. Com isso, novas instituições financeiras poderão operar com recursos dos fundos constitucionais, ampliando o alcance do crédito nas áreas com maior vulnerabilidade socioeconômica.



A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) e do Pronaf, com foco na geração de renda e trabalho. Além do financiamento, os agricultores contarão com acompanhamento técnico e orientação para o uso do crédito.



O evento também reuniu autoridades como o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o presidente da Caixa, Carlos Antônio Vieira Fernandes, e o vice-presidente do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron.
Texto publicado originalmente em Notícias