Governo federal investiga 11 casos suspeitos de gripe aviária

Os casos confirmados com foco da doença incluem aves em propriedade comercial em Montenegro (RS), que está em período de vazio sanitário até 18 de junho; aves de um zoológico em Sapucaia do Sul (RS) e aves silvestres de um sítio em Mateus Leme (MG).



Já os casos suspeitos estão espalhados por várias localidades: em Manacapuru (AM), com ave doméstica para subsistência; em Icapuí (CE), com ave silvestre de vida livre; em Quixadá (CE) e Salitre (CE), com aves domésticas para subsistência; em Aguiarnópolis (TO), com ave doméstica para comércio; em Eldorado do Carajás (PA), Ilhéus (BA) e Aurelino Leal (BA), com aves domésticas e silvestres para subsistência ou vida livre; em Armação de Búzios (RJ), com ave silvestre de vida livre; além de Anta Gorda (RS), com ave doméstica comercial; e Montenegro (RS), com ave silvestre de vida livre.

Anta Gorda é destaque por ser um dos municípios investigados para um novo possível foco da doença, reforçando a atenção das autoridades no Rio Grande do Sul, que também registrou o primeiro surto confirmado em granja comercial, em Montenegro.



Desde 22 de maio, o Brasil está em contagem regressiva para autodeclarar-se livre de gripe aviária em plantéis comerciais. A confirmação de casos em granjas pode comprometer esse processo.



Na última semana, o Ministério publicou o Edital nº 2/2025, abrindo 440 vagas para auditores fiscais agropecuários, agentes agropecuários, técnicos de laboratório e outros, reforçando o sistema de segurança sanitária do país. Segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, está prevista a possibilidade de ampliar essas vagas em até 75%, somando quase mil novos servidores.


Texto publicado originalmente em Notícias