Governo de SP reforça orientações após novo caso de Influenza Aviária em ave silvestre

Segundo a Defesa Agropecuária, não há estabelecimentos avícolas comerciais no raio de 10 quilômetros do foco. Desde o dia 19, ações de vigilância epidemiológica estão sendo realizadas na região, com o objetivo de identificar eventuais casos de mortalidade em aves ou sintomas compatíveis com a Influenza Aviária. Também estão sendo promovidas ações de educação sanitária para orientar os moradores.
A CDA destaca que, por se tratar de um caso em ave silvestre, não há alteração no status sanitário de São Paulo nem do Brasil perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), tampouco impactos sobre as exportações de carne de aves e ovos. O consumo desses produtos continua seguro.

A Defesa Agropecuária reforça que a doença não é transmitida por meio do consumo de carne de frango ou ovos. A infecção em humanos ocorre principalmente por contato direto com aves infectadas. Por isso, a orientação é para que a população evite manusear aves doentes ou mortas sem o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e acione imediatamente a Defesa Agropecuária em caso de suspeita.

Plano de Contingência

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) acompanha o cenário em conjunto com as secretarias da Agricultura e Abastecimento (SAA) e de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil). Por meio da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD), foi elaborado um Plano de Contingência com diretrizes para o enfrentamento da influenza aviária em humanos. Até o momento, nenhum caso em humanos foi registrado no estado. A SES também monitora os munícipes envolvidos na notificação do caso.
Texto publicado originalmente em Notícias