FAEP debate padronização na classificação de grãos
Grupo se reuniu nesta quarta-feira (16) para discutir padronização nas análises de carregamentos de soja e outros produtos
Por: Redação RuralNews
Os debates envolveram critérios técnicos que influenciam diretamente os descontos no pagamento ao produtor. Nesse contexto, a principal meta é garantir mais transparência nas análises realizadas no momento da entrega da safra às cooperativas e cerealistas.
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Além disso, o presidente da CT, José Antonio Borghi, destacou que, atualmente, cada empresa utiliza critérios próprios, o que dificulta a uniformidade. Por esse motivo, a comissão decidiu focar exclusivamente no tema nesta reunião. “Queremos mais clareza e avanços na classificação das nossas safras”, pontuou Borghi.
Dobashi ressaltou que, na prática, cabe ao comprador decidir se seguirá ou não os padrões técnicos definidos. Essa lacuna regulatória, segundo ele, contribui para a falta de uniformidade e possíveis injustiças na remuneração dos produtores. Por isso, a revisão das regras é essencial.
Todas as contribuições foram sistematizadas pelo Sistema FAEP e, posteriormente, encaminhadas como sugestões para a construção de uma nova Instrução Normativa. Esse processo está em andamento em Brasília, sob a coordenação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com o acompanhamento direto da FAEP e da CNA.
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Transparência no processo é prioridade para a FAEP
Segundo o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette, o tema é crucial para a rentabilidade dos produtores rurais. “Precisamos de regras claras e padronizadas, que assegurem a transparência e evitem distorções no processo de classificação dos grãos”, afirmou.
Sistema FAEP e CNA articulam mudanças para garantir mais transparência na classificação de grãos. Foto: Sistema FAEP / Divulgação
Além disso, o presidente da CT, José Antonio Borghi, destacou que, atualmente, cada empresa utiliza critérios próprios, o que dificulta a uniformidade. Por esse motivo, a comissão decidiu focar exclusivamente no tema nesta reunião. “Queremos mais clareza e avanços na classificação das nossas safras”, pontuou Borghi.
CNA alerta para falhas na Instrução Normativa vigente
O encontro contou com a participação de André Dobashi, presidente da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA. Ele lembrou que a Instrução Normativa vigente é antiga e, portanto, não estabelece obrigatoriedade de aplicação para todas as operações com soja, restringindo-se a importações, consumo humano e compras públicas.Dobashi ressaltou que, na prática, cabe ao comprador decidir se seguirá ou não os padrões técnicos definidos. Essa lacuna regulatória, segundo ele, contribui para a falta de uniformidade e possíveis injustiças na remuneração dos produtores. Por isso, a revisão das regras é essencial.
Produtores apontam falhas e sugerem melhorias
Durante a reunião, líderes rurais do Paraná trouxeram suas experiências e dúvidas sobre diversos pontos do processo de classificação de grãos. Entre os temas levantados, destacaram-se o uso de equipamentos para automatizar a análise, critérios pouco transparentes e a necessidade de equações mais justas para definir os descontos por umidade.Todas as contribuições foram sistematizadas pelo Sistema FAEP e, posteriormente, encaminhadas como sugestões para a construção de uma nova Instrução Normativa. Esse processo está em andamento em Brasília, sob a coordenação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com o acompanhamento direto da FAEP e da CNA.
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