Colheita do trigo avança e confirma produtividade recorde no Paraná
Boletim destaca colheita acelerada e rendimento histórico, mesmo com chuvas e redução da área plantada
Por: Redação RuralNews
Os rendimentos médios ultrapassam 3.300 quilos por hectare. Nas áreas que ainda estão em fase final de colheita, principalmente no Sul do estado, a expectativa é de resultados ainda melhores. De acordo com Hugo Godinho, do Deral, essa será a maior produtividade já registrada no Paraná, superando o recorde anterior de 3.173 kg/ha, obtido em 2016.
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Apesar da alta produtividade, a produção total será menor do que em safras anteriores. Isso ocorre por causa da redução de 25% na área plantada em relação ao ano passado. A estimativa atual é de 2,75 milhões de toneladas, 18% acima de 2024, mas abaixo das 3,66 milhões de toneladas colhidas em 2023, quando o estado operou próximo da capacidade máxima de moagem.
Com esse volume, o Paraná deverá importar trigo de outros estados e até de outros países para atender à demanda das indústrias. O Rio Grande do Sul, por sua vez, deve continuar liderando a produção nacional.
O preço pago ao produtor está em R$ 64,00 por saca, abaixo do custo variável de R$ 73,00. Há um ano, a expectativa era de R$ 76,00, o que demonstra perda de rentabilidade.
O preço da soja continua estável entre R$ 115,00 e R$ 122,00, e as projeções indicam uma safra próxima do recorde. No cenário nacional, a Conab prevê 177,6 milhões de toneladas, aumento de 3,6% em relação à safra anterior.
O milho também avança com força. A área plantada cresceu 20%, chegando a 337,8 mil hectares. A expectativa é de até 4 milhões de toneladas. Mesmo com preços 8% menores que no último ciclo, a cultura segue atrativa, pois cobre os custos e oferece boa rentabilidade.
O boletim do Deral também destaca as hortaliças. A batata mostra retração de 10% na produção da primeira safra, enquanto o tomate mantém estabilidade e a cebola registra queda de 15% na área cultivada.
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Texto publicado originalmente em Notícias
Produtividade recorde, mas volume menor
O resultado é considerado excepcional. Parte das lavouras enfrentou déficit hídrico, geadas e menor investimento em insumos. Mesmo assim, o clima mais estável nas últimas semanas, com dias de sol, ajudou na secagem dos grãos e acelerou a colheita.
Colheita do trigo no Paraná confirma produtividade recorde. Foto Gilson Abreu/AEN
Apesar da alta produtividade, a produção total será menor do que em safras anteriores. Isso ocorre por causa da redução de 25% na área plantada em relação ao ano passado. A estimativa atual é de 2,75 milhões de toneladas, 18% acima de 2024, mas abaixo das 3,66 milhões de toneladas colhidas em 2023, quando o estado operou próximo da capacidade máxima de moagem.
Com esse volume, o Paraná deverá importar trigo de outros estados e até de outros países para atender à demanda das indústrias. O Rio Grande do Sul, por sua vez, deve continuar liderando a produção nacional.
O preço pago ao produtor está em R$ 64,00 por saca, abaixo do custo variável de R$ 73,00. Há um ano, a expectativa era de R$ 76,00, o que demonstra perda de rentabilidade.
Soja, milho e hortifrutis mantêm bom ritmo
A soja se mantém como principal cultura do estado. Com 5,77 milhões de hectares plantados, responde por metade da produção agrícola paranaense. Segundo Edmar Gervásio, do Deral, 71% da área já foi plantada dentro do calendário ideal. As chuvas recentes favorecem o desenvolvimento das plantas.O preço da soja continua estável entre R$ 115,00 e R$ 122,00, e as projeções indicam uma safra próxima do recorde. No cenário nacional, a Conab prevê 177,6 milhões de toneladas, aumento de 3,6% em relação à safra anterior.
O milho também avança com força. A área plantada cresceu 20%, chegando a 337,8 mil hectares. A expectativa é de até 4 milhões de toneladas. Mesmo com preços 8% menores que no último ciclo, a cultura segue atrativa, pois cobre os custos e oferece boa rentabilidade.
O boletim do Deral também destaca as hortaliças. A batata mostra retração de 10% na produção da primeira safra, enquanto o tomate mantém estabilidade e a cebola registra queda de 15% na área cultivada.
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