Aumento na mistura de etanol na gasolina é aprovado e preço das bombas deve cair
Medida busca fortalecer a segurança energética, reduzir preços e ampliar exportações de biocombustíveis
Por: Redação RuralNews
Segundo o ministro Alexandre Silveira (PSD), a elevação no uso de biocombustíveis reforça a transição energética brasileira e reduz a dependência externa em tempos de instabilidade internacional. O Ministério estima uma queda de até R$ 0,11 por litro no preço da gasolina C, o que pode representar uma economia anual de até R$ 1.800 para motoristas de carros leves. Para o diesel, a economia estimada é de R$ 960 ao ano para os veículos pesados.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da reunião do CNPE e criticou o abandono das políticas de biocombustíveis em governos anteriores. Ele destacou o papel estratégico do etanol e do biodiesel, que aproveitam o potencial agrícola nacional para impulsionar energia limpa sem comprometer a segurança alimentar. “Essa política é um modelo que não vai permitir competição com o Brasil”, afirmou Lula.
A Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio) comemorou a decisão, destacando que a medida promove investimentos estimados em R$ 200 bilhões, impulsiona a economia verde, reduz emissões de gases de efeito estufa e traz estabilidade à cadeia produtiva. “É um passo decisivo para a soberania energética do país”, disse a entidade em nota.
Além disso, o governo considera a elevação da mistura como estratégia para conter oscilações de preços causadas por conflitos geopolíticos, como a atual tensão entre Irã e Israel. O secretário de Petróleo e Gás, Pietro Mendes, afirmou que o etanol, mesmo com tributação, é mais barato que a gasolina A, contribuindo para a queda de preços ao consumidor.
Mesmo com alguma resistência da Petrobras, técnicos do governo afirmam que a implementação das novas proporções deve ocorrer sem entraves e de forma rápida.
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Texto publicado originalmente em Notícias
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da reunião do CNPE e criticou o abandono das políticas de biocombustíveis em governos anteriores. Ele destacou o papel estratégico do etanol e do biodiesel, que aproveitam o potencial agrícola nacional para impulsionar energia limpa sem comprometer a segurança alimentar. “Essa política é um modelo que não vai permitir competição com o Brasil”, afirmou Lula.

Medida deve reduzir preços e reforçar transição energética. Foto: Freepik
A Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio) comemorou a decisão, destacando que a medida promove investimentos estimados em R$ 200 bilhões, impulsiona a economia verde, reduz emissões de gases de efeito estufa e traz estabilidade à cadeia produtiva. “É um passo decisivo para a soberania energética do país”, disse a entidade em nota.
Além disso, o governo considera a elevação da mistura como estratégia para conter oscilações de preços causadas por conflitos geopolíticos, como a atual tensão entre Irã e Israel. O secretário de Petróleo e Gás, Pietro Mendes, afirmou que o etanol, mesmo com tributação, é mais barato que a gasolina A, contribuindo para a queda de preços ao consumidor.
Mesmo com alguma resistência da Petrobras, técnicos do governo afirmam que a implementação das novas proporções deve ocorrer sem entraves e de forma rápida.
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