Agrodefesa monitora Cancro Cítrico e HLB em pomares e viveiros comerciais de Goiás
Monitoramento é realizado em 64 propriedades, de 51 municípios, e 10 viveiros de mudas, localizados na capital de Goiás e entorno é realizado pela Agrodefesa
Por: Redação RuralNews
O levantamento teve início no mês de outubro e segue até 22 de dezembro, em 64 propriedades, de 51 municípios do Estado, e em 10 viveiros de mudas cítricas, localizadas em Goiânia e municípios próximos.
VEJA TAMBÉM:
O objetivo é adotar procedimentos para a manutenção do status fitossanitário relativo às pragas quarentenárias, além de obter uma cobertura geográfica representativa da ocorrência de pragas do Estado.
A legislação federal determina a realização em, no mínimo, 10% das áreas comerciais cadastradas no Sistema de Defesa Agropecuária do Estado de Goiás (Sidago) e em todos os viveiros de citros registrados no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que possuem o Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem), os quais são cadastrados e fiscalizados pela Agrodefesa.
São consideradas para a realização do trabalho a Instrução Normativa Federal nº 021/2018, para o Cancro Cítrico, e a Portaria Federal nº 317/2021, para o HLB, ambas publicadas pelo Mapa.
“A Agrodefesa tem realizado, ao longo dos anos, um trabalho muito profícuo junto aos produtores comerciais de citros e viveiristas para evitar a propagação de pragas como o Cancro Cítrico e o HLB, ambas presentes no Estado sob controle oficial”, explica o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.
Segundo ele, são medidas fitossanitárias que auxiliam os produtores e contribuem para a sanidade dos nossos pomares, uma vez que são áreas comerciais muito importantes para Goiás, a exemplo da laranja, cuja estimativa de produção é de crescimento para a safra 2024 e que contribui para manter o Brasil no ranking de maior exportador de suco da fruta
No total, estão sendo monitorados 2.563 hectares, de propriedades comerciais de citros selecionadas, por meio de atuação de 66 fiscais estaduais agropecuários, das 12 Unidades Regionais da Agrodefesa.
No caso dos viveiros, são fiscalizados dez estabelecimentos, localizados nos municípios de Anápolis, Goiânia, Goianira, Itaberaí e Goiatuba. A coordenação do levantamento é feita pela Gerência de Sanidade Vegetal da Pasta.
“Nossos fiscais estaduais agropecuários, que são engenheiros agrônomos, estão percorrendo as regiões do Estado, onde predomina a citricultura, para a realização deste levantamento anual. A partir dos dados e laudos oficiais obtidos, será repassado relatório técnico ao Mapa, para obtenção da atualização dos status fitossanitários das pragas em Goiás, assegurando assim a qualidade das mudas e frutos comercializados no território nacional”, considera a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio.
Atualmente, de acordo com o monitoramento de rotina e o levantamento anual realizado pela Agrodefesa, Goiás possui o reconhecimento pelo Mapa de três status fitossanitários para o Cancro Cítrico: Área sob erradicação (Itajá, Jataí, Lagoa Santa, Itarumã e São Simão); Área sob Sistema de Mitigação de Risco (Inaciolândia, Cachoeira Dourada, Itumbiara, Rio Verde, Quirinópolis, Gouvelândia, Cromínia, Joviânia, Cachoeira Alta e Bom Jesus de Goiás); e Área sem Ocorrência (demais municípios).
Em Goiás, a ocorrência da praga está limitada, até o presente momento, a três municípios: Quirinópolis, Campo Limpo de Goiás e Anápolis.
Conforme lembra a coordenadora do Programa de Citros da Gerência de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Mariza Mendanha, a Agrodefesa tem realizado uma série de ações educativas e de contenção para evitar o avanço da disseminação e manter áreas sem ocorrências dessas pragas.
“No caso do HLB, por exemplo, temos ido a campo, conversado com produtores, realizado ações de educação sanitária junto à população para conscientizar sobre a importância em se adquirir mudas de procedência, denunciar o comércio ambulante de mudas, entre outras atividades, no sentido de evitar os prejuízos acarretados por essa severa praga”, finaliza.
TAGS:
Texto publicado originalmente em Notícias
O objetivo é adotar procedimentos para a manutenção do status fitossanitário relativo às pragas quarentenárias, além de obter uma cobertura geográfica representativa da ocorrência de pragas do Estado.

Medida é determinada pelo Mapa e busca atualizar o status fitossanitário das pragas no Estado para o desenvolvimento da citricultura goiana
A legislação federal determina a realização em, no mínimo, 10% das áreas comerciais cadastradas no Sistema de Defesa Agropecuária do Estado de Goiás (Sidago) e em todos os viveiros de citros registrados no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que possuem o Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem), os quais são cadastrados e fiscalizados pela Agrodefesa.
São consideradas para a realização do trabalho a Instrução Normativa Federal nº 021/2018, para o Cancro Cítrico, e a Portaria Federal nº 317/2021, para o HLB, ambas publicadas pelo Mapa.
“A Agrodefesa tem realizado, ao longo dos anos, um trabalho muito profícuo junto aos produtores comerciais de citros e viveiristas para evitar a propagação de pragas como o Cancro Cítrico e o HLB, ambas presentes no Estado sob controle oficial”, explica o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.
Segundo ele, são medidas fitossanitárias que auxiliam os produtores e contribuem para a sanidade dos nossos pomares, uma vez que são áreas comerciais muito importantes para Goiás, a exemplo da laranja, cuja estimativa de produção é de crescimento para a safra 2024 e que contribui para manter o Brasil no ranking de maior exportador de suco da fruta
No total, estão sendo monitorados 2.563 hectares, de propriedades comerciais de citros selecionadas, por meio de atuação de 66 fiscais estaduais agropecuários, das 12 Unidades Regionais da Agrodefesa.
No caso dos viveiros, são fiscalizados dez estabelecimentos, localizados nos municípios de Anápolis, Goiânia, Goianira, Itaberaí e Goiatuba. A coordenação do levantamento é feita pela Gerência de Sanidade Vegetal da Pasta.
“Nossos fiscais estaduais agropecuários, que são engenheiros agrônomos, estão percorrendo as regiões do Estado, onde predomina a citricultura, para a realização deste levantamento anual. A partir dos dados e laudos oficiais obtidos, será repassado relatório técnico ao Mapa, para obtenção da atualização dos status fitossanitários das pragas em Goiás, assegurando assim a qualidade das mudas e frutos comercializados no território nacional”, considera a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio.
Cancro Cítrico
O Cancro Cítrico é uma doença que afeta todas as espécies e variedade de citros. Causado pela bactéria Xanthomonas citri subsp.citri, gera a depreciação da qualidade dos frutos pela presença de lesões, além da redução da produção pela queda prematura dos frutos.Atualmente, de acordo com o monitoramento de rotina e o levantamento anual realizado pela Agrodefesa, Goiás possui o reconhecimento pelo Mapa de três status fitossanitários para o Cancro Cítrico: Área sob erradicação (Itajá, Jataí, Lagoa Santa, Itarumã e São Simão); Área sob Sistema de Mitigação de Risco (Inaciolândia, Cachoeira Dourada, Itumbiara, Rio Verde, Quirinópolis, Gouvelândia, Cromínia, Joviânia, Cachoeira Alta e Bom Jesus de Goiás); e Área sem Ocorrência (demais municípios).
HLB
O HLB, também conhecido como Greening, é causado pela bactéria Candidatus Liberibacter spp. A praga afeta todas as espécies e variedade de citros e é considerada a pior doença dos citros, uma vez que não há cura para as plantas doentes, sendo necessária a erradicação das plantas contaminadas.Em Goiás, a ocorrência da praga está limitada, até o presente momento, a três municípios: Quirinópolis, Campo Limpo de Goiás e Anápolis.
Conforme lembra a coordenadora do Programa de Citros da Gerência de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Mariza Mendanha, a Agrodefesa tem realizado uma série de ações educativas e de contenção para evitar o avanço da disseminação e manter áreas sem ocorrências dessas pragas.
“No caso do HLB, por exemplo, temos ido a campo, conversado com produtores, realizado ações de educação sanitária junto à população para conscientizar sobre a importância em se adquirir mudas de procedência, denunciar o comércio ambulante de mudas, entre outras atividades, no sentido de evitar os prejuízos acarretados por essa severa praga”, finaliza.
TAGS:
citrus - citricus - Agrodefesa
- Canco Cítrico
- pomares e viveiros
Texto publicado originalmente em Notícias
Leia também: