Suinocultura
10-05-2024 | 10:35:00
Por: Vandr
A tragédia climática vivida pelo estado já começa a ecoar comercialmente em relação à atividade. A análise é do especialista em proteína animal da Lakre Assessoria e Consultoria, Henrique Lajarim. A empresa trabalha com 100 parceiros, entre produtores e frigoríficos, envolvendo clientes da região Sul, na assessoria comercial em suíno vivo.
A matemática é simples. A lei da oferta e da procura. A tendência é de margens um pouco mais elevadas para o produtor. Em contrapartida, o consumidor vai sentir no bolso os reflexos do desabastecimento, com o preço do suíno refletindo nos supermercados. A tragédia do RS influencia em relação a esse novo momento, mas é preciso levar em conta também ao consumo por conta do Dia das Mães, segundo data em que há mais vendas no ano e o crescimento das exportações.
Segundo Henrique Lajarim, não ocorreram muitas mortes de suínos no Rio Grande do Sul. “Em comparação com os demais animais, o número de mortes de suínos é bem abaixo. O que vem pesando é a questão logística. A impossibilidade de levar a ração, de não conseguir tirar os suínos do local e os danos causados em frigoríficos”, relata.
O desabastecimento é algo inevitável. A mercadoria dentro do próprio estado não está fluindo, por conta das dificuldades de escoamento. “Alguns frigoríficos estão parados e o desabastecimento também para a exportação. É uma situação interna caótica”.
Como o Rio Grande do Sul é um dos principais produtores do Brasil, outros estados também vão sentir o reflexo desse desabastecimento. O suíno no Rio Grande do Sul não vai conseguir atingir o peso mínimo para abate. “Não é possível ainda mensurar qual será a falta que isso vai fazer no mercado, mas os reflexos já foram sentidos nessa semana”, releta Lajarim.
Na região Oeste do Paraná, por exemplo, o preço médio pago pelo suíno na granja nessa semana está em R$ 6. Já a partir da próxima semana, terá um acréscimo de R$ 0,40 a R$ 0,50, uma alta de 8,3%.
Tragédia no RS já reflete no preço do suíno pago ao produtor e no bolso do consumidor
Alerta é do especialista em proteína animal, engenheiro de alimentos Henrique Novaes Lajarim, da Lakre Assessoria e Consultoria, por conta da tragédia no RS
Por: Vandr
A tragédia climática vivida pelo estado já começa a ecoar comercialmente em relação à atividade. A análise é do especialista em proteína animal da Lakre Assessoria e Consultoria, Henrique Lajarim. A empresa trabalha com 100 parceiros, entre produtores e frigoríficos, envolvendo clientes da região Sul, na assessoria comercial em suíno vivo.
A matemática é simples. A lei da oferta e da procura. A tendência é de margens um pouco mais elevadas para o produtor. Em contrapartida, o consumidor vai sentir no bolso os reflexos do desabastecimento, com o preço do suíno refletindo nos supermercados. A tragédia do RS influencia em relação a esse novo momento, mas é preciso levar em conta também ao consumo por conta do Dia das Mães, segundo data em que há mais vendas no ano e o crescimento das exportações.
Segundo Henrique Lajarim, não ocorreram muitas mortes de suínos no Rio Grande do Sul. “Em comparação com os demais animais, o número de mortes de suínos é bem abaixo. O que vem pesando é a questão logística. A impossibilidade de levar a ração, de não conseguir tirar os suínos do local e os danos causados em frigoríficos”, relata.
O desabastecimento é algo inevitável. A mercadoria dentro do próprio estado não está fluindo, por conta das dificuldades de escoamento. “Alguns frigoríficos estão parados e o desabastecimento também para a exportação. É uma situação interna caótica”.
Como o Rio Grande do Sul é um dos principais produtores do Brasil, outros estados também vão sentir o reflexo desse desabastecimento. O suíno no Rio Grande do Sul não vai conseguir atingir o peso mínimo para abate. “Não é possível ainda mensurar qual será a falta que isso vai fazer no mercado, mas os reflexos já foram sentidos nessa semana”, releta Lajarim.
Na região Oeste do Paraná, por exemplo, o preço médio pago pelo suíno na granja nessa semana está em R$ 6. Já a partir da próxima semana, terá um acréscimo de R$ 0,40 a R$ 0,50, uma alta de 8,3%.