Startups
23-01-2021 | 11:31:00
Por: N
Startup de tecnologia para agronegócio faz balanço de 2020 e aponta crescimento durante a pandemia
Neste ano, foram mais de 100.000 hectares sobrevoados pela ARPAC em diversas regiões do país, principalmente Sul, Sudeste, Centro-Oeste, e até nos EUA
Por: N
Apesar da crise financeira, o agronegócio tem mantido os números em alta e empresas que atuam nesse ramo já conseguem visualizar um balanço extremamente importante neste ano. "Sobrevoamos mais de 80 mil hectares até o mês de outubro. A empresa teve um crescimento muito positivo e expandimos os negócios em diversas regiões do estado de São Paulo e do Rio Grande do Sul, além do início das operações nos EUA, aponta o CEO da startup, Eduardo Goerl.
Ainda de acordo com Eduardo, em novembro, a empresa fechou em alta e com uma demanda crescente também em regiões como Rondônia, Goiás e Minas Gerais. "Em 2020, reforçamos nossa atuação em Cana-de-açúcar e Pastagem, mas também, pela primeira vez, trabalhamos em culturas como banana, alface, trigo, mamão, áreas de cultivo de pinus e de pós-colheita de eucalipto", acrescenta.
Para 2021, a expectativa é bastante animadora. "A Arpac espera quadruplicar a frota de drones e operadores para sobrevoos diários em diversas culturas, mas principalmente em áreas de cana-de-açúcar, pastagem e grãos", conclui o empresário.
Com o planejamento para começar a atuação em novas regiões do Brasil já no primeiro trimestre do ano que vem, a Arpac, que atualmente conta com 45 funcionários,tem a meta de aumentar o número de colaboradores para 60, o que possibilitará sobrevoar 60 mil hectares até Abril de 2021.
Sobre a ARPAC
Fundada em 2016, pelo administrador de empresas e piloto de avião, Eduardo Goerl, a Arpac nasceu após o empresário enxergar o potencial de utilização de tecnologia de drones para pulverização agrícola. Desde então a empresa passou a firmar parcerias com o setor, inclusive com instituições como ACE, BASF, Raízen, Agribela, Corteva e Taranis, sobrevoando mais de 100 mil hectares para pulverização de químicos, liberação de macro-biológicos e captação de imagens. Com polos de operação no Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás e Mato Grosso, conta com 45 funcionários e já recebeu R$ 2,5 milhões em investimentos (DroneFund, ACE/BASF, BVC, e investidores-anjo).