Safra
25/01/2024
O evento reúne produtores, profissionais do agronegócio e interessados no assunto. O evento é uma realização da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Goiás (Aprosoja-Go) em parceria com a Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF).
Para se ter uma ideia do peso do agronegócio na economia do Entorno do DF, segundo dados do último Boletim de Conjuntura do o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal, a agropecuária tem participação superior a 50% do PIB municipal de 12 cidades que formam a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno.
O destaque vai para os municípios de Mimoso de Goiás, com agro tendo participação em 76,4 % do PIB municipal; Água Fria, com 75%,8% de seu PIB com participação das atividades agrícolas; e Cabeceiras, com 69,1% de sua economia com participação do agronegócio. Esses outros municípios integram o cinturão agrícola do Entorno do DF.
Para o presidente da Aprosoja-Go, Joel Ragagnin, o objetivo do evento é reconhecer o trabalho dos produtores da região e promover o agronegócio local. “A ideia é unir os produtores com representantes dos diversos elos da cadeia produtiva e discutir pontos importantes para o desenvolvimento do agronegócio. Será um dia muito produtivo para trocar informações”, observou.
Nesta safra 2023/2024, a área de soja plantada em Goiás deve atingir 4,6 milhões de hectares. A produção estimada inicialmente, na faixa de 17,5 milhões de toneladas, deve sofrer quebra considerável devido à escassez hídrica dos últimos meses.
A soja é a principal commodity agrícola brasileira, sendo responsável por cerca de 40% da produção agrícola. Segundo a Aprosoja Brasil, com base em informações levantadas pelas unidades distribuídas nos 15 principais Estados produtores de soja, a safra 2023/2024 já apresenta quebra consolidada devido ao clima e, no momento, a produção nacional está estimada em 135 milhões de toneladas.
Para os produtores goianos, o último trimestre do ano foi marcado por prejuízos devido à irregularidade de chuvas e altas temperaturas, com necessidade de replantio em algumas áreas e redução do potencial produtivo das lavouras. Mas, segundo Joel Ragagnin 2024 começou com condições climáticas mais favoráveis, o que tem deixado os produtores esperançosos. “Nós estamos observando a melhoria das condições climáticas, o que tem beneficiado as lavouras. Nós esperamos que a quebra de produção cesse,” espera.
Ragagnin ainda destaca que, além das condições climáticas, os produtores estão pressionados na comercialização e devem acender o sinal de alerta com a queda de preços no mercado. “Também temos nesse momento preços de soja que não são remuneradores à nossa atividade. É necessário que haja uma reflexão no momento e que sejam analisadas estratégias que possam mitigar os riscos que estamos enfrentando.”
O produtor e presidente da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal, José Guilherme Brenner, afirma que, apesar do cenário desafiador, os produtores de soja do entorno do DF estão otimistas. “Produzir alimento é uma atividade desafiadora, a cada safra é um novo aprendizado. Apesar da mudança climática e da volatilidade dos preços, estamos confiantes de que iremos superar esses desafios e celebrar mais uma colheita”, conclui.
Abertura oficial da colheita da soja goiana é nesta 6ª feira (26)
A área de soja onde será feita a colhida simbólica localiza-se na Fazenda Maringá em Cristalina e terá transmissão para o local do evento
O evento é uma realização da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Goiás (Aprosoja-Go)
Wandel Seixas
A abertura oficial da colheita de soja em Goiás e Distrito Federal relativa à safra 2023/2024 será nesta sexta-feira, 26/01, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci (AgroBrasília), localizado no quilômetro 5 da BR-251. A área de soja onde será feita a colhida simbólica localiza-se na Fazenda Maringá em Cristalina e terá transmissão para o local do evento. Para se ter uma ideia do peso do agronegócio na economia do Entorno do DF, segundo dados do último Boletim de Conjuntura do o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal, a agropecuária tem participação superior a 50% do PIB municipal de 12 cidades que formam a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno.
O destaque vai para os municípios de Mimoso de Goiás, com agro tendo participação em 76,4 % do PIB municipal; Água Fria, com 75%,8% de seu PIB com participação das atividades agrícolas; e Cabeceiras, com 69,1% de sua economia com participação do agronegócio. Esses outros municípios integram o cinturão agrícola do Entorno do DF.
Para o presidente da Aprosoja-Go, Joel Ragagnin, o objetivo do evento é reconhecer o trabalho dos produtores da região e promover o agronegócio local. “A ideia é unir os produtores com representantes dos diversos elos da cadeia produtiva e discutir pontos importantes para o desenvolvimento do agronegócio. Será um dia muito produtivo para trocar informações”, observou.
Nesta safra 2023/2024, a área de soja plantada em Goiás deve atingir 4,6 milhões de hectares. A produção estimada inicialmente, na faixa de 17,5 milhões de toneladas, deve sofrer quebra considerável devido à escassez hídrica dos últimos meses.
A soja é a principal commodity agrícola brasileira, sendo responsável por cerca de 40% da produção agrícola. Segundo a Aprosoja Brasil, com base em informações levantadas pelas unidades distribuídas nos 15 principais Estados produtores de soja, a safra 2023/2024 já apresenta quebra consolidada devido ao clima e, no momento, a produção nacional está estimada em 135 milhões de toneladas.
Ragagnin ainda destaca que, além das condições climáticas, os produtores estão pressionados na comercialização e devem acender o sinal de alerta com a queda de preços no mercado. “Também temos nesse momento preços de soja que não são remuneradores à nossa atividade. É necessário que haja uma reflexão no momento e que sejam analisadas estratégias que possam mitigar os riscos que estamos enfrentando.”
O produtor e presidente da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal, José Guilherme Brenner, afirma que, apesar do cenário desafiador, os produtores de soja do entorno do DF estão otimistas. “Produzir alimento é uma atividade desafiadora, a cada safra é um novo aprendizado. Apesar da mudança climática e da volatilidade dos preços, estamos confiantes de que iremos superar esses desafios e celebrar mais uma colheita”, conclui.
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