Reforma agrária
16/04/2024
Na chamada Carta ao Povo
Brasileiro, o MST reafirmou “o direito legítimo de lutar pelo acesso à terra e
cobra que a função social da terra seja respeitada”. “Lutamos, porque 105 mil
famílias estão acampadas e exigimos que o Governo Federal cumpra o artigo 184
da Constituição Federal, desaproprie latifúndios improdutivos e democratize o
acesso à terra, assentando todos e todas que querem trabalhar e produzir
alimentos para o povo”, destaca.
“Lutamos pela Reforma Agrária para que a terra cumpra sua função social: produzir alimentos saudáveis para o povo brasileiro e cuidar da natureza”. Ao mesmo tempo, Lula assinou o programa Terra da Gente, decreto que busca agilizar a reforma agrária, e prevê para este ano R$ 520 milhões para beneficiar 73 mil famílias.
“Depois de você fazer o assentamento, tem uma tarefa que é tão ou mais importante do que dar a terra, que é torná-la produtiva e atraente para que as pessoas continuem morando na terra e tendo nela uma razão de viver”. Até 2026, a estimativa é de que o programa beneficie 295 mil famílias agricultoras.
No dia de liberação milionária para reforma agrária, MST anuncia 24 invasões
Movimento mobiliza 20 mil famílias em 11 estados, enquanto o Governo promete assentar 73 mil em 2024
Mais ações estão prometidas pelo MST até dia 19 (Foto: Matheus Faustino/MST)
Redação em Porto Alegre/RS
No mesmo dia em que o
presidente Lula assina um amplo programa de assentamentos, que vai consumir R$
520 milhões dos cofres públicos, o MST anuncia que os trabalhadores sem terra promoveram
24 invasões em 11 estados. Conforme a entidade, são mais de 20 mil famílias na
chamada Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária, cujo lema é
“Ocupar para o Brasil Alimentar”. E as ações vão se estender até a próxima
sexta-feira, dia 19. “Lutamos pela Reforma Agrária para que a terra cumpra sua função social: produzir alimentos saudáveis para o povo brasileiro e cuidar da natureza”. Ao mesmo tempo, Lula assinou o programa Terra da Gente, decreto que busca agilizar a reforma agrária, e prevê para este ano R$ 520 milhões para beneficiar 73 mil famílias.
“Depois de você fazer o assentamento, tem uma tarefa que é tão ou mais importante do que dar a terra, que é torná-la produtiva e atraente para que as pessoas continuem morando na terra e tendo nela uma razão de viver”. Até 2026, a estimativa é de que o programa beneficie 295 mil famílias agricultoras.