Fatos políticos do dia 28 de setembro de 2023

Se depender de Lula, ministros inventados como Anielle e Juscelino Filho (Comunicações) ficarão no governo para sempre. Ambos têm denúncias dignas de arrepios, mas seguem firmes em suas pastas, intocáveis. O ministro é acusado, por exemplo, de usar verba pública federal para asfaltar uma estrada de acesso a uma fazenda de sua família, no Pará. E nada acontece com ele, sob o manto de proteção do comunista.

Rosa Weber não é mais ministra do STF. Ufa! A ministra que é mãe e avó também é favorável ao aborto de fetos com até 12 semanas. Também foi dela a maioria dos votos contrários a causas de moral, honra, liberdade, família, religião, direitos coletivos e até de favorecimento a políticos e a empresários - casos emblemáticos são a descondenação do presidente comunista e a soltura de corruptos condenados, como ele. Nas redes sociais, muitos brasileiros comemoram a aposentadoria de dona Rosa com “já vai tarde”, “demorou” e o sonoro “tchau, querida”.

O autor das frases mais vergonhosas de toda a história do STF, ministro Luiz Roberto Barroso, assume hoje a presidência da corte, no lugar de dona Rosa, a fofa. Só pra não esquecer, ele dono de afirmações como: “perdeu, mané”, “eleição não se ganha, se toma”, “nós vencemos o bolsonarismo” e “conhecereis a mentira e a mentira te aprisionará”, entre outras barbaridades.

Apesar do alívio da corte da suprema justiça se livrar de dona Rosa, há um temor gigantesco que é a vaga dela ser ocupada por sujeitos como Flávio Dino, atual ministro da Justiça, ou qualquer outro amigo íntimo de Lula, como Cristiano Zanin. O comunista se negou, nesta semana, a dar pistas de quem irá indicar. Mas, como faz sempre que pode, Lula inverte o que prometeu na campanha eleitoral do ano passado e faz suas vontades.

A indicação de Zanin, a retirada do Brasil de acordo internacional contra o aborto, a isenção de imposto de renda a quem ganha até dois salários mínimos e não cinco, a recriação de ministérios em quantidade exorbitante, a mudança na lei das estatais para permitir a nomeação de pessoas de qualificação suspeita, cortes de repasses a prefeituras, o uso do orçamento secreto, entre outros, são práticas que Lula garantiu na campanha que não adotaria. Estelionato eleitoral claríssimo.

Quatro dias passaram até esta quinta-feira, após denúncia de que a campanha do PT escondeu gastos com uma agência de publicidade, em 2022, e nenhum representante do Ministério Público Eleitoral e nem o super-iluministro Alexandre de Moraes - dono da suprema justiça - se pronunciaram. Silêncio total. Ah, se fosse o Bolsonaro…

O Senado aprovou por 43 a 21 o projeto de lei do marco temporal para a demarcação de terras indígenas ocupadas até 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal. A aprovação incontestável da matéria é uma solene resposta aos nove iluministros da suprema justiça, que derrubaram a tese dia 21 deste mês. Para o Congresso, a Corte assumiu uma função legislativa ao julgar o caso.

LIgado politicamente a grupos que combatem o agronegócio, além de apoiar descaradamente a invasão de terras, o presidente comunista poderá vetar o projeto aprovado pelos representantes do povo brasileiro. Cara de pau para isso não falta a este governo, certamente, após inúmeras manifestações de que não quer o avanço do agro e que apoia invasores criminosos, além de usar politicamente uma falsa defesa de minorias, incluindo indígenas.

8/1 | a História não Contada - Autor: Cláudio Caivano

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Em 11% de terras demarcadas como reservas ambientais, em todo o país, vivem apenas 900 mil indígenas. Este percentual corresponde a quase 9,4 milhões de hectares. Como comparativo, a capital paulista tem 1.500 hectares e abriga 11,5 milhões de pessoas.