Piscicultura
31-01-2024 | 19:32:00
Por: Da reda
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A preocupação foi demonstrada em reunião realizada nesta terça-feira (30), em Brasília (DF), entre representantes do setor e os ministros Carlos Fávaro, do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), e André de Paula, do Ministério da Pesca e Aquicultura, além do e o secretário de defesa agropecuária, Carlos Goulart.
“A tilápia é o nosso mais importante peixe de cultivo e a entrada desse vírus no Brasil seria desastroso para a cadeia produtiva, que conta com mais 230.000 estabelecimentos rurais que criam peixes – expressiva maioria de pequeno porte – e 1 milhão de empregos”, disse Francisco Medeiros, presidente da Peixe BR, presente na reunião.
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Fávaro anunciou que o governo revisará o protocolo sanitário que possibilitou a entrada no Brasil, em dezembro de 2023, de um lote de 25 toneladas de tilápia importada do Vietnã.
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A Peixe BR questionou o Mapa sobre o risco sanitário do lote importado. “A análise nos portos de entrada é por amostragem. O contêiner de tilápia não foi analisado, mesmo sendo o primeiro em muitos anos”, informou Medeiros. A entidade também alertou o governo sobre o uso de polifostato no Vietnã para aumentar artificialmente o peso dos filés de tilápia e de pangasius.
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Exigências sanitárias
Marilsa Fernandes, presidente executiva da Peixe SP, que também participou da reunião, disse que as exigências sanitárias impostas ao produtor brasileiro são ”muito altas” e o governo não pode ceder a importação a um país que não tem o mesmo rigor com seus produtores.
Segundo ela, o setor vai subsidiar o Mapa com informações técnicas para compor a evolução da ARI (Análise de Risco de Importação), incluindo a elaboração de uma nota técnica com os pontos principais baseados na literatura e nas normas OMC (Organização Mundial do Comércio).
“Esse é um processo moroso e com resultado duvidoso. Pode ser perda de tempo, e continuar entrando novas cargas de peixes. Soubemos ontem [terça-feira] que há mais 5 autorizações para importação de tilápia do Vietnã para o Brasil”, disse Marilsa.
Em março, uma comissão brasileira, com autoridades do Mapa, irá ao Vietnã para revisar negociações comerciais, incluindo a possível troca de peixes por outros produtos brasileiros “Como sabemos, o jogo nestas negociações é de interesses, bruto e de trocas”, acrescentou.
Peixe BR reage contra importação de tilápias do Vietnã
Mapa recua de autorizações e anuncia revisão de protocolos para liberação de cargas
Por: Da reda
A preocupação foi demonstrada em reunião realizada nesta terça-feira (30), em Brasília (DF), entre representantes do setor e os ministros Carlos Fávaro, do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), e André de Paula, do Ministério da Pesca e Aquicultura, além do e o secretário de defesa agropecuária, Carlos Goulart.
“A tilápia é o nosso mais importante peixe de cultivo e a entrada desse vírus no Brasil seria desastroso para a cadeia produtiva, que conta com mais 230.000 estabelecimentos rurais que criam peixes – expressiva maioria de pequeno porte – e 1 milhão de empregos”, disse Francisco Medeiros, presidente da Peixe BR, presente na reunião.
Fávaro anunciou que o governo revisará o protocolo sanitário que possibilitou a entrada no Brasil, em dezembro de 2023, de um lote de 25 toneladas de tilápia importada do Vietnã.
Marilsa Fernandes, presidente executiva da Peixe SP, que também participou da reunião, disse que as exigências sanitárias impostas ao produtor brasileiro são ”muito altas” e o governo não pode ceder a importação a um país que não tem o mesmo rigor com seus produtores.
Segundo ela, o setor vai subsidiar o Mapa com informações técnicas para compor a evolução da ARI (Análise de Risco de Importação), incluindo a elaboração de uma nota técnica com os pontos principais baseados na literatura e nas normas OMC (Organização Mundial do Comércio).
“Esse é um processo moroso e com resultado duvidoso. Pode ser perda de tempo, e continuar entrando novas cargas de peixes. Soubemos ontem [terça-feira] que há mais 5 autorizações para importação de tilápia do Vietnã para o Brasil”, disse Marilsa.
Em março, uma comissão brasileira, com autoridades do Mapa, irá ao Vietnã para revisar negociações comerciais, incluindo a possível troca de peixes por outros produtos brasileiros “Como sabemos, o jogo nestas negociações é de interesses, bruto e de trocas”, acrescentou.