Pecuária de corte
15-03-2024 | 16:12:00
Por: Fabiano Reis
A resistência é baseada, principalmente, no volume de pastagens disponível nos estados produtores. Apesar da instabilidade climática, temperaturas bem mais altas que o habitual, as chuvas têm comparecido e garantido um cenário mais interessante para o produtor rural brasileiro.
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Se olharmos para algumas variáveis deste mercado, podemos dizer que pesa sobre ele a expectativa de abates ainda mais volumosos em 2024; a participação de fêmeas nas salas de matança ainda muito consistente neste ano; a China com habilitação massiva de indústrias frigoríficas no Brasil (estes três primeiros itens eu já comentava nesta última quinta-feira); a seca que logo começa se apresentar e também as sinalizações no mercado futuro do boi, nada animadoras.
O volume de abates no Brasil nos primeiros meses do ano, de acordo com os relatórios SIF, são maiores que no mesmo período sazonal dos últimos anos. A afirmação confirma a expectativa lançada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (em Brasília), na qual se estima recorde de exportação e consumo interno de carne bovina. Contudo, a minha preocupação é em torno das margens do pecuarista brasileiro. A tonelada da carne bovina exportada ou não está cada vez barata e quem tem ficado com quase a totalidade da conta é o produtor rural do Brasil.
Quando a seca vier, podemos ter um cenário volumoso de animais indo para o abate, como normalmente ocorre em proporções variáveis a cada ano. Ano passado foi em agosto. Neste ano, conversando com muitos especialistas, a média de entendimento é ser entre maio e junho. Há uma clara percepção que a depressão será menor do que a do último ano, mas o produtor rural precisa estar atento.
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A resistência é baseada, principalmente, no volume de pastagens disponível nos estados produtores
Por: Fabiano Reis
A resistência é baseada, principalmente, no volume de pastagens disponível nos estados produtores. Apesar da instabilidade climática, temperaturas bem mais altas que o habitual, as chuvas têm comparecido e garantido um cenário mais interessante para o produtor rural brasileiro.
Se olharmos para algumas variáveis deste mercado, podemos dizer que pesa sobre ele a expectativa de abates ainda mais volumosos em 2024; a participação de fêmeas nas salas de matança ainda muito consistente neste ano; a China com habilitação massiva de indústrias frigoríficas no Brasil (estes três primeiros itens eu já comentava nesta última quinta-feira); a seca que logo começa se apresentar e também as sinalizações no mercado futuro do boi, nada animadoras.
O volume de abates no Brasil nos primeiros meses do ano, de acordo com os relatórios SIF, são maiores que no mesmo período sazonal dos últimos anos. A afirmação confirma a expectativa lançada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (em Brasília), na qual se estima recorde de exportação e consumo interno de carne bovina. Contudo, a minha preocupação é em torno das margens do pecuarista brasileiro. A tonelada da carne bovina exportada ou não está cada vez barata e quem tem ficado com quase a totalidade da conta é o produtor rural do Brasil.
Quando a seca vier, podemos ter um cenário volumoso de animais indo para o abate, como normalmente ocorre em proporções variáveis a cada ano. Ano passado foi em agosto. Neste ano, conversando com muitos especialistas, a média de entendimento é ser entre maio e junho. Há uma clara percepção que a depressão será menor do que a do último ano, mas o produtor rural precisa estar atento.