Pecuária de corte
05-02-2024 | 19:00:00
Por: Fabiano Reis
Se até o fechamento da última semana havia alguma estabilidade de preços para o boi gordo em alguns estados, este cenário já abriu a segunda-feira sinalizando um leve “movimento de urso” e as cotações vinham cedendo, suavemente, mas com recuos ou indústrias fora dos negócios, como já escrevi aqui, no Portal Rural News, que viria a ocorrer e, de fato, está. Por outro lado, podemos somar ao cenário geral a pouco disposição dos pecuaristas em negociar neste período do ano.
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Na última sexta-feira um leitor da coluna me questionou em um dos grupos de pecuaristas do Mato Grosso, se a demanda interna em janeiro foi fraca, ele havia lido no diagnóstico e análise de um colega do Rio Grande do Sul. Afirmei, com toda convicção, “não foi fraca”. A questão aqui, está ligada a sazonalidade, algo extremamente comum nas ações do comércio varejista de carnes. Em volume, ainda não confirmado pela Abras, mas definido pelas venda no atacado e abates em janeiro, o ano de 2024 teve um dos melhores desempenhos de vendas de carne bovina no mercado doméstico desde 1998 para o período.
Ainda no tema do parágrafo anterior, há particularidades: houve, como já escrevi, uma migração de consumo nos cortes de traseiro para de dianteiro, regularmente mais baratos; o escoamento de cortes mais nobre ficou muito lento; as indústrias empilharam dias de escalas de abates, chegando a 15 em vários estados; houve argumento para pressão negativa e ela veio. A firmeza dos preços em janeiro, com leves recuos provam o cenário. Todavia, é claro, o volume de vendas em janeiro sempre é muito menor do que em dezembro (férias, 13º salário, festas) e normalmente é também inferior a fevereiro (carnaval, mesmo sendo um mês mais curto). Observe a sazonalidade, sempre.
A expectativa nesta semana é de pressão negativa e poucos negócios. Também é um período que deve melhorar o fluxo de escoamento da carne bovina de traseiro, com salários, festas de Carnaval e o retorno de aulas.
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Semana começa com muita pressão negativa na arroba do boi gordo e poucos negócios
Em volume, o ano de 2024 teve um dos melhores desempenhos de vendas internas de carne bovina no mercado desde 1998
Por: Fabiano Reis
Se até o fechamento da última semana havia alguma estabilidade de preços para o boi gordo em alguns estados, este cenário já abriu a segunda-feira sinalizando um leve “movimento de urso” e as cotações vinham cedendo, suavemente, mas com recuos ou indústrias fora dos negócios, como já escrevi aqui, no Portal Rural News, que viria a ocorrer e, de fato, está. Por outro lado, podemos somar ao cenário geral a pouco disposição dos pecuaristas em negociar neste período do ano.
Na última sexta-feira um leitor da coluna me questionou em um dos grupos de pecuaristas do Mato Grosso, se a demanda interna em janeiro foi fraca, ele havia lido no diagnóstico e análise de um colega do Rio Grande do Sul. Afirmei, com toda convicção, “não foi fraca”. A questão aqui, está ligada a sazonalidade, algo extremamente comum nas ações do comércio varejista de carnes. Em volume, ainda não confirmado pela Abras, mas definido pelas venda no atacado e abates em janeiro, o ano de 2024 teve um dos melhores desempenhos de vendas de carne bovina no mercado doméstico desde 1998 para o período.
Ainda no tema do parágrafo anterior, há particularidades: houve, como já escrevi, uma migração de consumo nos cortes de traseiro para de dianteiro, regularmente mais baratos; o escoamento de cortes mais nobre ficou muito lento; as indústrias empilharam dias de escalas de abates, chegando a 15 em vários estados; houve argumento para pressão negativa e ela veio. A firmeza dos preços em janeiro, com leves recuos provam o cenário. Todavia, é claro, o volume de vendas em janeiro sempre é muito menor do que em dezembro (férias, 13º salário, festas) e normalmente é também inferior a fevereiro (carnaval, mesmo sendo um mês mais curto). Observe a sazonalidade, sempre.
A expectativa nesta semana é de pressão negativa e poucos negócios. Também é um período que deve melhorar o fluxo de escoamento da carne bovina de traseiro, com salários, festas de Carnaval e o retorno de aulas.