Pecuária de corte
25-06-2024 | 8:35:00
Por: Fabiano Reis
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Um fator marcante na expectativa desta semana é haver uma provável redução de oferta de animais para abate, o que daria maior consistência para a arroba do gado pronto. A redução é um efeito estratégico dos pecuaristas e está sustentada na redução de rebanho, com grande parte do volume já foi para abate, temos um cenário mais claro na última semana do mês que pode trazer resultados positivos no começo do mês de julho.
O parágrafo acima mostra uma situação muito clara: os abates e ofertas para abates foram e ainda são muito intensos. No caso, é preciso observar, com bastante atenção, a participação das fêmeas, já era muito alta no final de 2022, manteve-se elevada em 2023 e, até o momento, bate todos recordes de participação. Mesmo com um certo arrefecimento, ela segue alta comparada aos anos anteriores. E, neste caso, observada as circunstâncias presente, o questionamento fica em cima da oferta de bezerros em 2025, 2026 e adiante. Digo isso por acreditar em preços se elevando em 2025 no mercado de reposição, animais para abate e para a carne bovina. Enfim, acredito que os números de volume de abates não se repetem no próximo ano e, a depender da produtividade, os de exportação também não.
Já que falei de exportações, restando uma semana para o encerramento do mês, os embarques de carne bovina in natura totalizaram 146,2 mil toneladas, com média diária de 9,7 mil toneladas (+6,3%) e valor médio US$ 4.469 (-11,6%), comparado com junho/23. Os números são da Secretaria de Comércio Exterior e mostram um novo recorde a caminho.
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Altas em todas as categorias de animais e na carne bovina...em 2025
Um fator marcante na expectativa desta semana é uma provável redução de oferta de animais para abate
Por: Fabiano Reis
Um fator marcante na expectativa desta semana é haver uma provável redução de oferta de animais para abate, o que daria maior consistência para a arroba do gado pronto. A redução é um efeito estratégico dos pecuaristas e está sustentada na redução de rebanho, com grande parte do volume já foi para abate, temos um cenário mais claro na última semana do mês que pode trazer resultados positivos no começo do mês de julho.
O parágrafo acima mostra uma situação muito clara: os abates e ofertas para abates foram e ainda são muito intensos. No caso, é preciso observar, com bastante atenção, a participação das fêmeas, já era muito alta no final de 2022, manteve-se elevada em 2023 e, até o momento, bate todos recordes de participação. Mesmo com um certo arrefecimento, ela segue alta comparada aos anos anteriores. E, neste caso, observada as circunstâncias presente, o questionamento fica em cima da oferta de bezerros em 2025, 2026 e adiante. Digo isso por acreditar em preços se elevando em 2025 no mercado de reposição, animais para abate e para a carne bovina. Enfim, acredito que os números de volume de abates não se repetem no próximo ano e, a depender da produtividade, os de exportação também não.
Já que falei de exportações, restando uma semana para o encerramento do mês, os embarques de carne bovina in natura totalizaram 146,2 mil toneladas, com média diária de 9,7 mil toneladas (+6,3%) e valor médio US$ 4.469 (-11,6%), comparado com junho/23. Os números são da Secretaria de Comércio Exterior e mostram um novo recorde a caminho.