Ovinocultura 21-01-2024 | 9:36:00

Exportação de genética e produção de carne são focos da ovinocultura gaúcha

Crescimento do rebanho no Nordeste e interesse de países sul-americanos em sêmen e embriões brasileiros sustentam projeção


Por: Da reda


O respaldo está nos mais de 20 milhões de exemplares criados no país, sendo 12 milhões somente no Nordeste. Há boas perspectivas também para criações da região Centro-Oeste. “Sergipe tem uma população muito forte e o Ceará também com uma pujança”, justifica Gressler.
Atualmente, o maior rebanho de ovinos está na Bahia, com 4,5 milhões de animais. O estado é seguido por Pernambuco (3.518.086) e pelo RS (3.353.607), conforme a Pesquisa Pecuária Municipal do Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa (PPM/IBGE) de 2022. “Tenho certeza que o ano que vem vai se consolidar com programas nessa cadeia da carne, envolvendo todo o segmento. Estamos com uma expectativa muito grande de denominar o ano de 2024 como o ano da carne ovina", reforça Gressler.

Já a expansão das exportações de genética tem como base a recente abertura do mercado paraguaio para sêmen e embriões de ovinos brasileiros. “Temos um protocolo do Paraguai para adquirir genética de sêmen e embrião. É uma grande vitória que, há muito tempo, o setor vinha reivindicando e era uma atividade que tínhamos que ter para remunerar os nossos produtores que fazem genética”, comemora Gressler. Segundo ele, outras negociações com países da América do Sul já estão em discussão.

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