Milho
02-08-2022 | 13:00:00
Por: Camilo Motter
Milho abre com perdas em Chicago na manhã desta terça-feira
Fotores como a retomada das exportações ucranianas, queda do petróleo e manutenção da qualidade das lavouras norte-americanas de milho influenciaram negativamente a cotação do cereal
Por: Camilo Motter
– De acordo com levantamento do USDA, 61% das lavouras norte-americanas de milho permanecem avaliadas como boas/excelentes, surpreendendo analistas que esperavam piora de até dois pontos. Além disto, 14% são tidas como ruins/muito ruins e 25%, regulares. No mesmo ponto do passado, 62% eram ranqueadas como boas/excelentes; 27%, regulares e 11%, ruins/muito ruins.
– Em fase de floração se encontram 80% das plantas, ante 62% da semana passada, 89% da mesma época do ano anterior e 85% de média. Ao mesmo tempo, 26% estão no estágio de formação de grãos, contra35% do ano passado e 31% de média.
– De acordo com a SECEX, o Brasil exportou 4,12MT de milho em julho, um aumento expressivo em relação a julho de 2021, quando o país embarcou 1,98MT. No acumulado, desde fevereiro, o Brasil já despachou 7,58MT, ante 2,4MT do mesmo intervalo do ciclo passado. Em 2021, foram exportadas 21,0MT; este ano deve fechar na faixa de 38,0MT
– Mercado doméstico se mantém travado, ainda pressionado pelo avanço da colheita. Perdas na CBOT e queda no câmbio limitam a formação do preço interno, depois de bons ganhos nas últimas jornadas.
– As atenções se mantêm focadas em possíveis irregularidades climáticas nos campos do Meio Oeste e da Europa. O comportamento da CBOT, bem como do câmbio e dos prêmios nos portos, está no radar dos participantes, uma vez que formam o preço de exportação. Os níveis de paridade externa devem balizar o comportamento dos preços domésticos na maioria das regiões produtoras do país.
– Indicações de compra na faixa entre R$ 77,00/80,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 83,00/86,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.