Clima ainda mantém milho com ganhos de 5 4 6 cents na CBOT

– Para o relatório mensal de oferta e demanda, que será apresentado nesta sexta-feira, o mercado espera queda de cerca de 3,0MT na produção norte-americana de milho em relação ao mês passado, para 365,3MT. Os estoques também são previstos em redução, caindo de 37,3MT em julho para 35,1MT. Da mesma forma, os estoques mundiais, são projetados com cortes de aproximadamente 3,0MT, para 309,8MT.

– No último levantamento de campo, o USDA detectou piora na qualidade das lavouras de milho, com queda de três pontos na categoria bom/excelente. O índice é de 58%, ante 61% da semana passada e 64% do mesmo pondo do ano passado. Quanto ao estágio, 90% das plantas entraram em floração e 45% chegaram à fase de formação de grãos.

– O Line up nos portos brasileiros prevê embarques de 8,1MT de milho neste mês de agosto, ante 4,3MT de agosto do ano passado. No ano anterior, o Brasil exportou 21,0; a previsão para este ano aponta para embarques de 37,0MT.

– Mercado doméstico segue vagaroso. Os ganhos externos ajudam na formação do preço pela via da paridade de exportação. Na medida em que a colheita entra na reta final, os produtores adotam uma postura mais restritiva. Muitas integrações se mantêm fora do mercado, com atenção voltada para o recebimento de contratos negociados antecipadamente. A alta dos fretes é outro fator limitante na formação do preço.

– Mercado brasileiro segue atento em relação ao desenvolvimento da safra norte-americana e europeia. Os níveis de paridade externa devem balizar o comportamento dos preços domésticos na maioria das regiões produtoras do país.

– Indicações de compra na faixa entre R$ 82,00/83,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 87,00/89,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.

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