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Milho 04-02-2022 | 18:30:00

Alternativa à silagem de milho ganha destaque no inverno

O material, composto por cultivares de trigo, oferece alta qualidade nutricional ao gado e será apresentado no Show Rural 2022


Por: Redação RuralNews


Visando a produção de pré-secado e silagem, um novo material será apresentado na 34ª edição do Show Rural Coopavel. Ele se junta à linha Energix, da Biotrigo Nutrição Animal, oferecendo um alimento com alta qualidade nutricional ao gado. "Em comparação ao Energix 201 e 202, esse novo material apresenta um salto muito grande em sanidade e na porcentagem de amido", comenta Alessandro Caseri, gerente de nutrição animal da Biotrigo. Conforme ele, é de suma importância ao produtor ter um material com maior teor de amido. "Isso vai se converter em mais produtividade, maior conversão animal e, por consequência, uma maior produção de leite ou carne", explica. Esse acréscimo de amido no pré-secado ou na silagem reflete diretamente em ganhos financeiros ao produtor. "Quando o pecuarista tem esse maior teor de amido na base da alimentação do gado, ele consegue minimizar os gastos com concentrado e rentabilizar melhor sua atividade", diz Alessandro.
Esse foi o caso de Maurício, que incorporou a silagem de trigo, com o Energix, à de milho e observou ganhos em diversos quesitos. "O trigo entrou na dieta do meu gado muito bem e a produção se manteve, só que com um custo mais barato em comparação à silagem de milho", relata. O pecuarista também aponta que em termos de produtividade, o material superou suas expectativas no momento da colheita. "Ele apresentou uma sanidade muito boa, além de resistência à geada e seca", indica. A possibilidade de um material com maior teor de amido, segundo o produtor, traz ainda mais vantagens à propriedade, tanto voltada para leite, quanto para corte. "Acredito que é uma alternativa a ser buscada, visando obter a melhor relação custo-benefício, com qualidade nutricional", destaca Maurício.

Mix para pastejo

Os mixes de cultivares de trigo para alimentação animal, tradicionais no portfólio da Biotrigo Nutrição Animal através dos produtos Energix, agora chegam também para a pastagem. Com isso, o produtor que possui sua propriedade em um sistema à base de pasto ganha mais uma opção no portfólio da Biotrigo, além do Lenox, cultivar já consolidada no mercado. "O novo mix para pastejo promete ser o material mais precoce a surgir no mercado, podendo ser semeado em fevereiro, cerca de duas semanas antes do Lenox, que costuma ser posicionado no início de março", aponta Alessandro. Segundo ele, em relação à qualidade bromatológica entregue para o gado, o novo material performa tão bem quanto Lenox. "O mix para pastejo também é mais resistente a algumas doenças em comparação ao Lenox, o que permite uma facilidade no manejo a campo ainda maior ao produtor", declara.
A qualidade nutricional de ambos os materiais é, inclusive, um dos diferenciais ao produtor. "Essa alta qualidade faz com que o animal tenha uma conversão alimentar maior. Materiais assim trazem a certeza de contar com muita produção de matéria verde por hectare e, consequentemente, mais produtividade na propriedade", afirma Alessandro. E essa produtividade é sinônimo de maior rentabilidade. "Ter uma pastagem de alta qualidade oferece a possibilidade ao produtor em reduzir a necessidade de ter uma ração com alto teor de proteína. Assim, é possível diminuir a porcentagem de proteína da ração e pagar menos nesse concentrado em relação ao valor que estaria sendo gasto em uma pastagem de menor qualidade", exemplifica.

Esse é o caso de Wesley Maciel, produtor de Lenox em Congonhinhas (PR). Segundo ele, o trigo para pastejo na produção de gado de leite ofereceu vantagens econômicas significativas. "Quando passamos a inserir o trigo para pastejo em 80% da alimentação dos animais, deixamos de comprar cerca de duas a três toneladas de ração. Isso trouxe bastante economia, sem queda na produção", relata. Para Wesley, a antecipação proporcionada pelo novo mix para pastejo da Biotrigo poderá gerar uma maior eficiência na propriedade. "A entrada do material em fevereiro é interessante, pois o pastejo pode ser adiantado, sem perder tempo. Quanto mais pastejo for realizado durante o ano, mais barato fica", afirma o produtor paranaense.

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