Meio Ambiente
07-03-2024 | 7:30:00
Por: Redação RuralNews
Para o fundador e presidente da Be8 e do Grupo ECB, cofundador e diretor do Conselho de Administração da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio), Erasmo Carlos Battistella, é preciso uma regulação completa sobre mercado de crédito de carbono no Brasil, além de certificações. Hoje, o modelo vigente no País é o mercado de carbono voluntário, sem uma legislação federal específica.
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“Esse é um tema muito importante e a certificação não é só para o mercado de carbono, é para o mercado de biocombustível. Nós vamos precisar ter as certificações para atender alguns mercados. Vou dar um exemplo claro, nós da Be8 estamos exportando biodiesel há 11 anos para Europa e, ano passado, conseguimos fazer a primeira exportação de grandes volumes para os Estados Unidos. Isso só aconteceu porque nós conseguimos certificar as unidades industriais e parte da matéria-prima”, disse Battistella.
De acordo com o especialista, trabalhar a certificação para atender mercados que hoje ainda não são atendidos pelos produtores brasileiros é uma oportunidade para o agro. O mercado de carbono foi desenvolvido como uma forma de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, incentivando as empresas a reduzirem suas emissões e a adotarem práticas mais sustentáveis. As empresas que conseguem reduzir suas emissões abaixo de um determinado limite podem vender créditos de carbono para aquelas que excedem esse limite, criando, assim, um incentivo financeiro para a redução das emissões.
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Presidente da Aprobio, Erasmo Carlos Battistella, diz que é preciso uma regulamentação completa
Por: Redação RuralNews
Para o fundador e presidente da Be8 e do Grupo ECB, cofundador e diretor do Conselho de Administração da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio), Erasmo Carlos Battistella, é preciso uma regulação completa sobre mercado de crédito de carbono no Brasil, além de certificações. Hoje, o modelo vigente no País é o mercado de carbono voluntário, sem uma legislação federal específica.
“Esse é um tema muito importante e a certificação não é só para o mercado de carbono, é para o mercado de biocombustível. Nós vamos precisar ter as certificações para atender alguns mercados. Vou dar um exemplo claro, nós da Be8 estamos exportando biodiesel há 11 anos para Europa e, ano passado, conseguimos fazer a primeira exportação de grandes volumes para os Estados Unidos. Isso só aconteceu porque nós conseguimos certificar as unidades industriais e parte da matéria-prima”, disse Battistella.
De acordo com o especialista, trabalhar a certificação para atender mercados que hoje ainda não são atendidos pelos produtores brasileiros é uma oportunidade para o agro. O mercado de carbono foi desenvolvido como uma forma de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, incentivando as empresas a reduzirem suas emissões e a adotarem práticas mais sustentáveis. As empresas que conseguem reduzir suas emissões abaixo de um determinado limite podem vender créditos de carbono para aquelas que excedem esse limite, criando, assim, um incentivo financeiro para a redução das emissões.