Maças
22-06-2024 | 15:05:00
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Apesar dessa relação, atualmente é um dos frutos mais consumidos no planeta. Porém, no Brasil, uma situação específica tem chamado a atenção, principalmente dos ávidos consumidores. Manchas escuras na parte central do fruto. Para descobrir o que de fato causa essa anomalia, a equipe de reportagem do RURAL NEWS conversou com o Engenheiro Agrônomo Gianfranco Perazzolo, diretor técnica da Agapomi e consultor agrícola da Giro Técnico, de Vacaria, no Rio Grande do Sul.
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No Brasil, o Rio Grande do Sul responde por 45% da produção nacional de maçãs, conforme números apresentados pela Agapomi, a Associação Gaúcha dos Produtores de Maçãs. A área de cultivo totaliza 14 mil hectares, distribuídos em 26 municípios. As macieiras respondem pela renda de 550 pequenos produtores, entre pequenos, médios e grandes produtores.
A foto enviada por um agronauta é da variedade Fuji. “É uma doença que se chama podridão carpelar e pode estar associada a uma gama grande de fungos”, explica. No caso específica da foto, a lesão mais amarelada é um fungo chamado pezicula, responsável pela podridão na região do carpelo, onde ficam as sementes.
No caso da variedade Fuji, ela conta com um defeito fisiológico. “Há uma dificuldade para fechar essa comunicação externa com a parte interno, que é o carpelo. “Quando caem as pétalas que a flor é fecundada, ela fecha o carpelo, local onde vai ser armazenada a semente. Ela fica fechada, sem comunicação com o meio externo. Devido a esse defeito fisiológico da Fuji, ela não consegue fechar direito e aí entram os fungos, água, umidade e acaba apodrecendo”, conta.
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As perdas são consideráveis. Quando a fruta segue para a câmara fria para fins de armazenamento, acaba desenvolvendo a doença. Há também casos de muitas apodrecendo até no período da colheita e a evolução do fungo ocorre durante a armazenagem.
Segundo Gianfranco Perazzolo, há formas de prevenção e tratamentos fitossanitários, principalmente no período da florada. O clima também provoca influência. “Muita chuva e umidade na florada favorecer a instalação desses doenças e fungos”.
Em caso de ingestão humana, o único problema é o gosto amargo. Porém, não causa problemas de saúde.
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Manchas escuras em maçãs intrigam consumidores
Diretor técnico da Agapomi explica as principais causas dessa anomalia
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Apesar dessa relação, atualmente é um dos frutos mais consumidos no planeta. Porém, no Brasil, uma situação específica tem chamado a atenção, principalmente dos ávidos consumidores. Manchas escuras na parte central do fruto. Para descobrir o que de fato causa essa anomalia, a equipe de reportagem do RURAL NEWS conversou com o Engenheiro Agrônomo Gianfranco Perazzolo, diretor técnica da Agapomi e consultor agrícola da Giro Técnico, de Vacaria, no Rio Grande do Sul.
No Brasil, o Rio Grande do Sul responde por 45% da produção nacional de maçãs, conforme números apresentados pela Agapomi, a Associação Gaúcha dos Produtores de Maçãs. A área de cultivo totaliza 14 mil hectares, distribuídos em 26 municípios. As macieiras respondem pela renda de 550 pequenos produtores, entre pequenos, médios e grandes produtores.
A foto enviada por um agronauta é da variedade Fuji. “É uma doença que se chama podridão carpelar e pode estar associada a uma gama grande de fungos”, explica. No caso específica da foto, a lesão mais amarelada é um fungo chamado pezicula, responsável pela podridão na região do carpelo, onde ficam as sementes.
No caso da variedade Fuji, ela conta com um defeito fisiológico. “Há uma dificuldade para fechar essa comunicação externa com a parte interno, que é o carpelo. “Quando caem as pétalas que a flor é fecundada, ela fecha o carpelo, local onde vai ser armazenada a semente. Ela fica fechada, sem comunicação com o meio externo. Devido a esse defeito fisiológico da Fuji, ela não consegue fechar direito e aí entram os fungos, água, umidade e acaba apodrecendo”, conta.
Segundo Gianfranco Perazzolo, há formas de prevenção e tratamentos fitossanitários, principalmente no período da florada. O clima também provoca influência. “Muita chuva e umidade na florada favorecer a instalação desses doenças e fungos”.
Em caso de ingestão humana, o único problema é o gosto amargo. Porém, não causa problemas de saúde.