Legislação
07/03/2024
A disputa judicial em torno do caso que se arrasta há mais de 20 anos ficou mais acirrada com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), em setembro ano passado, que validou a emancipação do distrito.
Com a decisão dos ministros - tomada em plenário virtual - Nova Ubiratã perde 360 mil hectares de seu território, o que corresponde a cessão de 80% ao novo município. Outros 20% serão compostos por uma área que pertence a Sorriso, na maior região produtora de soja do mundo.
A comissão avalia que a divisão causará redução de 50% dos repasses federais e do Estado de Mato Grosso do Sul ao município, o que afetará diretamente a prestação de serviços e investimentos para a população de 11 mil habitantes. A perda de receita será de R$ 35 a R$ 40 milhões por ano.Em recurso, a prefeitura quer que o STF reavalie a decisão, com a suspensão imediata da execução da sentença. Não há data definida para votação do recurso pelo supremo.
Cidade produtora de soja pode pedir falência
Divisão do município com distrito pode gerar perda de R$ 40 milhões por ano
Nova Ubiratã fica no norte de Mato Grosso, a 500 quilômetros de Cuiabá
Redação em Campo Grande/MS
Nova Ubiratã - um dos municípios com maior produção de grãos do Mato Grosso e do país - pode pedir falência dentro de dois anos. É o que prevê uma comissão técnica montada na prefeitura da cidade para avaliar o impacto econômico da divisão do município em dois, como a criação de Boa Esperança do Norte, que é um distrito. Com a decisão dos ministros - tomada em plenário virtual - Nova Ubiratã perde 360 mil hectares de seu território, o que corresponde a cessão de 80% ao novo município. Outros 20% serão compostos por uma área que pertence a Sorriso, na maior região produtora de soja do mundo.
A comissão avalia que a divisão causará redução de 50% dos repasses federais e do Estado de Mato Grosso do Sul ao município, o que afetará diretamente a prestação de serviços e investimentos para a população de 11 mil habitantes. A perda de receita será de R$ 35 a R$ 40 milhões por ano.Em recurso, a prefeitura quer que o STF reavalie a decisão, com a suspensão imediata da execução da sentença. Não há data definida para votação do recurso pelo supremo.